05 Modelos de Redação Sobre Desastres Ambientais [2024 – ENEM]

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Neste artigo vamos apresentar 05 modelos de redação sobre Desastres Ambientais e em cada redação abordaremos o assunto sob uma perspectiva diferente para que você possa dominar esse tema e estar preparado caso esse assunto caia na redação do ENEM.

Além dos 05 modelos de redação, oferecemos também análises críticas das redações levando em consideração as competências demandas pelo ENEM. Utilize as análises para fundamentar seu conhecimento sobre quais pontos são observadores nas pessoas que irão corrigir sua redação.

É importante lembrar que ao utilizar a tabela de análise, você poderá ter um entendimento aprofundado sobre quais são os pontos altos e baixos das redações apresentadas abaixo.

Vamos lá!

redação sobre desastres naturais

Modelo 1 de Redação Sobre Desastres Ambientais

**Desastres Ambientais: Reflexos e Ações no Contexto Brasileiro**

Os desastres ambientais têm se tornado cada vez mais frequentes e devastadores, refletindo um desequilíbrio crescente entre o homem e a natureza. No Brasil, esse fenômeno encontra raízes em diversos fatores, como o aumento da urbanização desordenada, desmatamento e mudanças climáticas. Esses eventos não são apenas catástrofes naturais, mas também resultam de práticas humanas irresponsáveis, o que exige uma reflexão profunda e a implementação de ações eficazes para mitigar seus impactos.

É inegável que o avanço desenfreado da agricultura e pecuária no Brasil tem impulsionado o desmatamento em regiões críticas como a Amazônia e o Cerrado. Essas práticas não apenas reduzem a biodiversidade, mas também contribuem para o desequilíbrio hídrico, aumentando a incidência de secas e enchentes nas áreas afetadas. A diminuição da cobertura vegetal interfere diretamente no ciclo da água e no clima, exacerbando problemas que poderiam ser atenuados com medidas de proteção ambiental mais rigorosas.

Paralelamente, a construção civil e a expansão urbana em áreas de risco têm ampliado as tragédias humanas durante eventos naturais. Chuvas intensas, por exemplo, transformam-se em deslizamentos letais em encostas ocupadas irregularmente. A ausência de planejamento urbano e a falta de fiscalização efetiva expõem uma parcela significativa da população a condições insalubres e perigosas. A população de baixa renda é a mais vulnerável, vivendo em locais inadequados que aumentam o risco de fatalidades em situações extremas.

Em face dessas evidências, torna-se imperativo que o Brasil reformule suas políticas ambientais e urbanísticas. Investir em educação ambiental e promover a conscientização são passos fundamentais para transformar a relação da sociedade com o meio ambiente. Além disso, políticas públicas voltadas para a criação de zonas de preservação e restauração florestal podem contribuir significativamente para a recuperação dos ecossistemas. Planejamento urbano sustentável, aliado à fiscalização rigorosa, pode minimizar os riscos associados à ocupação desordenada.

A responsabilidade pela mitigação dos desastres ambientais é coletiva. Governos, empresas e cidadãos devem trabalhar em sinergia para efetivar mudanças reais. Adotar práticas sustentáveis, respeitar leis ambientais e engajar-se em ações comunitárias são atitudes que possibilitam um futuro mais seguro e equilibrado. Só assim, com o esforço conjunto, será possível reduzir o impacto desses eventos e garantir uma coexistência harmoniosa entre progresso humano e preservação ambiental.

Análise do Modelo 1 de Redação Sobre Desastres Ambientais

A redação sobre desastres ambientais no contexto brasileiro apresenta uma abordagem clara e bem delineada sobre um problema de crescente relevância. Um dos aspectos mais positivos está relacionado à correta aplicação da modalidade escrita formal da língua portuguesa.

A estrutura gramatical e a coesão textual são apresentadas de maneira consistente, o que contribui para a fácil compreensão das ideias.

O vocabulário utilizado é variado e adequado ao contexto, demonstrando um bom domínio lexical. No entanto, é possível identificar algumas áreas de melhoria na escrita, particularmente em relação à ocorrência de algumas passagens que poderiam ser mais concisas para evitar redundâncias e repetições.

No que diz respeito à compreensão da proposta de redação, o texto aborda efetivamente o tema dos desastres ambientais no Brasil, discutindo fatores e consequências relevantes, como urbanização desordenada, desmatamento e mudanças climáticas.

A capacidade de articular conceitos de diferentes áreas do conhecimento é notável, pois referências a questões socioeconômicas e ambientais estão bem integradas ao argumento central.

Contudo, a argumentação poderia ser ainda mais fortalecida com uma exploração mais profunda de dados estatísticos e estudos concretos para corroborar as afirmações feitas. Esse enfoque ajudaria a construir uma argumentação mais robusta e fundamentada.

Quanto à seleção e organização das informações, a redação faz um trabalho competente ao apresentar fatos, opiniões e argumentos de maneira coesa e lógica. A sequência das ideias está bem planejada, o que facilita a compreensão do leitor.

Os exemplos citados são pertinentes e bem relacionados ao tema. No entanto, há espaço para aprimoramento na diversificação das fontes de informação para enriquecer ainda mais a argumentação. A inclusão de perspectivas diferentes e o contraste de opiniões poderiam tornar o texto mais persuasivo e abrangente.

A construção argumentativa é bem elaborada, mostrando um conhecimento adequado dos mecanismos linguísticos que sustentam a argumentação. As relações de causa e consequência são claramente estabelecidas, e as tarefas de transitar entre ideias estão bem executadas.

No entanto, alguns conectivos e marcadores discursivos adicionais poderiam ser utilizados para aprimorar a coesão textual e evitar possíveis ambiguidades.

Finalmente, a proposta de intervenção apresentada é bem estruturada e respeita os direitos humanos, sugerindo ações práticas como a educação ambiental, políticas públicas de preservação e planejamento urbano sustentável.

O texto claramente reconhece a responsabilidade coletiva na mitigação dos desastres ambientais, mas poderia se beneficiar de uma maior especificidade nas propostas de intervenção. Especificar quem são os agentes responsáveis por cada ação e como essas ações podem ser implementadas de forma prática e eficiente enriqueceria ainda mais a proposta.

Competência Pontos Fortes Pontos Fracos
Competência 1: Demonstrar domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa. Uso adequado da gramática e coesão textual, vocabulário variado. Algunas passagens poderiam ser mais concisas para evitar redundâncias.
Competência 2: Compreender a proposta da redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo. Boa articulação de conceitos socioeconômicos e ambientais. Argumentação poderia ser fortalecida com dados estatísticos e estudos concretos.
Competência 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista. Sequência lógica e coesa das ideias, exemplos pertinentes. Diversificação das fontes de informações poderia ser aprimorada.
Competência 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação. Relações de causa e consequência bem estabelecidas, transição eficaz entre ideias. Mais conectivos e marcadores discursivos poderiam ser utilizados.
Competência 5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos. Proposta de intervenção bem estruturada e prática, respeito aos direitos humanos. Maior especificidade nas propostas de intervenção seria benéfica.

Modelo 2 de Redação Sobre Desastres Ambientais

Desastres Ambientais: A Urgência de Uma Nova Consciência Coletiva

Os desastres ambientais, cada vez mais frequentes e devastadores, refletem uma crise ecológica sem precedentes que exige uma conscientização e ação imediata de todos os setores da sociedade. Eventos como inundações, secas extremas, deslizamentos e incêndios florestais têm se tornado não apenas mais recorrentes, mas também mais intensos, impulsionados pelas mudanças climáticas e pela degradação ambiental ocasionada por atividades humanas.

A crescente urbanização desenfreada, sem planejamento sustentável, contribui significativamente para o aumento desses desastres. A impermeabilização do solo nas grandes cidades impede a absorção da água da chuva, agravando enchentes e deslizamentos. Além disso, a retirada indiscriminada da cobertura vegetal expõe o solo à erosão e à perda de nutrientes, resultando em desequilíbrios nos ecossistemas. Este ciclo vicioso exacerba a vulnerabilidade das populações, especialmente aquelas em situação de pobreza, majoritariamente residentes em áreas de risco, sem acesso a infraestrutura adequada.

A ação antrópica é um fator determinante que não pode ser negligenciado. O desmatamento, em especial na Amazônia, é um exemplo claro da relação entre a degradação ambiental e os desastres naturais. A floresta amazônica, além de ser um pulmão do mundo, atua como reguladora do clima global. Sua destruição não só libera grandes quantidades de gases de efeito estufa, como também reduz a capacidade de regulação climática, afetando regimes de chuva em nível global e local.

Por sua vez, as políticas públicas são fundamentais no enfrentamento dos desastres ambientais. É necessário um planejamento que inclua a preservação dos biomas, a recuperação de áreas degradadas e a implementação de infraestruturas resilientes. Projetos de urbanização ecológica, readequação de moradias em áreas de risco, e investimento em tecnologias para previsão e mitigação dos impactos são imperativos. A educação ambiental deve ser prioridade, sensibilizando a população desde cedo sobre a importância da preservação e do consumo consciente.

A sociedade civil também tem um papel crucial, seja por meio de organizações não governamentais, movimentos sociais ou ações individuais. O engajamento em práticas sustentáveis, como a reciclagem, o uso racional da água e a redução do consumo de energia, contribui para a mitigação dos efeitos negativos ao meio ambiente. O fortalecimento de uma consciência ecológica coletiva é indispensável.

Portanto, enfrentar os desastres ambientais requer uma abordagem multifacetada, que envolve desde mudanças estruturais nas políticas públicas e práticas de urbanização, até a conscientização e ação individual. A gravidade da situação impõe que repensemos nosso modelo de desenvolvimento, integrando a sustentabilidade como um valor central. Só assim poderemos garantir um futuro onde a harmonia entre desenvolvimento humano e equilíbrio ecológico seja uma realidade concreta.

Análise do Modelo 2 de Redação Sobre Desastres Ambientais

A redação apresenta um tema contemporâneo e relevante ao tratar dos desastres ambientais e a necessidade de uma nova consciência coletiva.

A linguagem utilizada é formal e demonstra domínio adequado da norma culta da língua portuguesa, com uma estrutura gramatical coesa e coerente, embora alguns vocábulos pudessem ser utilizados de forma mais precisa para evitar repetições e enriquecer o texto.

Exemplos como a repetição da expressão “desastres ambientais” poderiam ser substituídos por sinônimos ou paráfrases para evitar redundâncias.

O texto demonstra uma clara compreensão do tema, abordando os diferentes aspectos dos desastres ambientais e suas causas. A contextualização dada ao impacto da urbanização e ao papel das políticas públicas é bem desenvolvida, oferecendo uma visão abrangente da problemática.

Contudo, o argumento poderia ser ainda mais fortalecido com a inserção de dados estatísticos ou citações de especialistas, que confeririam maior peso e credibilidade às afirmações feitas.

A organização do texto segue uma estrutural lógica e articulada, com uma introdução que contextualiza o problema, desenvolvimento que explora causas e soluções, e uma conclusão que sintetiza a discussão e faz um apelo à ação coletiva.

A estrutura argumentativa é bem delineada, mas a coesão entre os parágrafos poderia ser melhorada através de conectivos mais variados que enriqueceriam a fluidez da leitura.

A utilização de mecanismos linguísticos é adequada, com bons exemplos de conectivos e operadores argumentativos.

No entanto, o emprego de alguns termos poderia ser revisado para evitar ambiguidades e garantir clareza na exposição dos argumentos. Por exemplo, “ações individuais” poderia ser melhor especificado para mostrar concretamente o que se espera do cidadão comum.

A proposta de intervenção apresentada é relevante e bem detalhada, contemplando ações políticas, educativas e comportamentais. Contudo, faltou uma maior especificação sobre como implementar essas propostas de forma prática, especialmente no que tange às políticas públicas e à educação ambiental.

Além disso, as soluções poderiam ser mais direcionadas para abordar diretamente os direitos humanos, apontando como a preservação ambiental e a proteção das comunidades vulneráveis estão interligadas na garantia desses direitos.

Competência Pontos Fortes Pontos Fracos
Demonstrar domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa. Utilização de uma linguagem formal, gramaticalmente correta e adequada ao tema proposto. Algumas repetições de vocabulário que poderiam ser substituídas por sinônimos.
Compreender a proposta da redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo. Compreensão clara do tema, abordando as causas e consequências dos desastres ambientais com precisão. Inserção de dados estatísticos ou citações de especialistas para fortalecer os argumentos.
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista. Estrutura bem organizada com introdução, desenvolvimento e conclusão articulados. Melhor utilização de conectivos para garantir uma maior coesão textual.
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação. Bom uso de conectivos e operadores argumentativos. Revisão de termos que podem causar ambiguidade.
Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos. Proposta de intervenção relevante, contemplando ações políticas e educativas. Maior especificação sobre a implementação prática das propostas e ligação direta com os direitos humanos.

Modelo 3 de Redação Sobre Desastres Ambientais

Desastres Ambientais: Desafios e Soluções Urgentes

Os desastres ambientais têm se tornado cada vez mais frequentes e devastadores, refletindo um desequilíbrio na relação entre humanidade e natureza. Eventos como os incêndios florestais na Amazônia, deslizamentos de terra causados por chuvas intensas e a contaminação de rios ilustram a fragilidade dos ecossistemas e as consequências das ações humanas. Esses desastres não apenas destroem o meio ambiente, mas também afetam vidas humanas, gerando prejuízos econômicos, sociais e culturais.

A crescente ocorrência de desastres ambientais pode ser associada a diferentes fatores, como o avanço descontrolado da agropecuária, a urbanização sem planejamento, o desmatamento e as mudanças climáticas. As queimadas na Amazônia, por exemplo, são frequentemente provocadas pela expansão agrícola e pecuária, resultando na perda de biodiversidade e na emissão de grandes quantidades de gases de efeito estufa. Tais ações comprometem o equilíbrio ambiental, exacerbando fenômenos climáticos extremos.

Além disso, a ocupação irregular de áreas de risco em centros urbanos, associada à falta de políticas públicas eficazes, amplifica os impactos de deslizamentos e enchentes. A cidade de Petrópolis, no Rio de Janeiro, exemplifica esse problema, com tragédias recorrentes devido à intensa ocupação de encostas e à ausência de infraestrutura adequada para escoamento das águas pluviais. A vulnerabilidade dessas áreas exige ações mais coordenadas e eficazes por parte dos governos para proteger a população.

A busca por soluções passa indiscutivelmente pela conscientização da sociedade e pela implementação de políticas públicas sustentáveis. É imperativo que a educação ambiental seja fortalecida nas escolas, promovendo uma geração mais preocupada com a preservação dos recursos naturais. Paralelamente, as políticas de fiscalização devem ser rigorosas, combatendo o desmatamento ilegal e prevenindo a degradação das áreas de risco.

Iniciativas como o Plano Nacional de Adaptação à Mudança do Clima (PNA) e a implementação de sistemas de alerta precoce são fundamentais. Esses mecanismos permitem preparar e informar a população sobre iminentes desastres, minimizando os danos. Além disso, o investimento em infraestrutura verde, como a recuperação de áreas degradadas e a construção de sistemas de drenagem sustentáveis, pode reduzir significativamente os impactos ambientais.

Conclui-se que os desastres ambientais são fruto de uma complexa interação entre fatores naturais e ações humanas inadequadas. Contudo, a implementação de estratégias integradas, que aliem educação, fiscalização e infraestrutura, é a chave para mitigar os danos e garantir um convívio mais harmonioso entre sociedade e meio ambiente. Nesta perspectiva, é essencial um esforço coletivo e contínuo para promover mudanças significativas e duradouras.

Análise do Modelo 3 de Redação Sobre Desastres Ambientais

A redação sobre “Desastres Ambientais: Desafios e Soluções Urgentes” apresenta um panorama abrangente e elucidativo acerca dos eventos ambientais catastróficos que assolam diversas regiões.

A forma como a redação articula os exemplos de desastres e suas causas demonstra um entendimento claro e profundo sobre o tema. A estrutura dissertativo-argumentativa é seguida de maneira adequada, evidenciando uma organização lógica e coerente das ideias ao longo do texto, o que contribui para a clareza da exposição.

No que tange ao domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa, a redação exibe um vocabulário diverso e apropriado para a formalidade exigida.

Contudo, pequenos deslizes gramaticais, como a ausência de vírgulas em alguns casos e a pontuação em frases mais extensas, podem ser melhorados para aperfeiçoar a fluidez da leitura. A coesão e coerência são bem trabalhadas, tornando os argumentos facilmente compreensíveis.

O desenvolvimento do tema se destaca pela aplicação de conhecimentos de várias áreas, como Geografia e Ciências Ambientais, para sustentar os pontos abordados.

A escolha de exemplos específicos, como os incêndios na Amazônia e as enchentes em Petrópolis, adiciona profundidade ao texto. No entanto, a inserção de dados estatísticos e referências mais concretas poderia fortalecer ainda mais os argumentos apresentados, oferecendo um suporte factual mais robusto.

A seleção e organização das informações são efetivas, e a linha de raciocínio é bem delineada. A redação aborda várias causas e consequências dos desastres ambientais, além de propor soluções claras e exequíveis.

A lógica argumentativa se mantém constante, contribuindo para a construção de uma argumentação sólida. Há, no entanto, espaço para uma maior diversificação nas fontes de informação e citações, enriquecendo ainda mais o conteúdo.

Os mecanismos linguísticos empregados são bem dominados, com o uso correto de conectivos e elementos coesivos que garantem a ligação harmoniosa entre as partes do texto.

Pequenos ajustes podem ser feitos para aprimorar a naturalidade das transições entre os parágrafos, contribuindo para uma leitura ainda mais fluente.

A proposta de intervenção é pertinente e bem elaborada, respeitando os direitos humanos e sugerindo iniciativas concretas para abordar o problema dos desastres ambientais. A articulação de ações educativas, políticas públicas e investimentos em infraestrutura revela uma visão integrada das possíveis soluções.

No entanto, a redação pode se beneficiar de uma conclusão mais detalhada sobre como essas propostas podem ser implementadas na prática, para oferecer ao leitor uma compreensão ainda mais completa das soluções sugeridas.

Competência Pontos Fortes Pontos Fracos
Competência 1: Demonstrar domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa. Vocabulário diversificado, uso apropriado da formalidade. Pequenos deslizes gramaticais, ausência de algumas vírgulas.
Competência 2: Compreender a proposta da redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo. Aplicação clara de conceitos de várias áreas, uso de exemplos específicos. Falta de dados estatísticos e referências concretas.
Competência 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista. Organização lógica, linha de raciocínio bem delineada. Necessidade de mais diversificação nas fontes e citações.
Competência 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação. Uso correto de conectivos e elementos coesivos. Pequenos ajustes nas transições entre parágrafos.
Competência 5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos. Propostas pertinentes e concretas, visão integrada das soluções. Conclusão pode detalhar mais sobre a implementação das propostas.

Modelo 4 de Redação Sobre Desastres Ambientais

A Terra em Agonia: Reflexões sobre Desastres Ambientais

Os desastres ambientais têm se tornado uma das mais urgentes questões globais, demandando uma reflexão profunda sobre as ações humanas e suas consequências no planeta. Tragédias como o rompimento da barragem em Brumadinho, os incêndios florestais na Amazônia e na Austrália, e a frequente ocorrência de furacões cada vez mais devastadores evidenciam a necessidade de um compromisso coletivo pela sustentabilidade e preservação ambiental.

A relação entre desenvolvimento econômico e exploração dos recursos naturais é um dos principais motores dos desastres ambientais. A busca incessante por lucro leva a práticas irresponsáveis, como o desmatamento ilegal e a mineração sem critérios de segurança. O desastre de Brumadinho, que resultou em centenas de mortes e graves impactos socioambientais, é um exemplo trágico dos riscos associados à negligência corporativa e à falta de fiscalização adequada. Esses eventos não apenas destroem ecossistemas, mas também comprometem a qualidade de vida das comunidades locais, que perdem seus meios de subsistência e enfrentam problemas de saúde devido à contaminação do solo e da água.

Por outro lado, as mudanças climáticas intensificam a frequência e a intensidade dos desastres naturais, como tempestades, secas e incêndios florestais. As emissões de gases de efeito estufa, resultantes principalmente da queima de combustíveis fósseis, amplificam o aquecimento global e desencadeiam fenômenos meteorológicos extremos. A temporada de incêndios na Austrália em 2019-2020, que devastou milhões de hectares e causou a morte de bilhões de animais, é um lembrete cruel de que a alteração do clima é uma realidade inegável e alarmante.

Nesse contexto, a educação ambiental surge como uma ferramenta essencial para a transformação da sociedade. A conscientização sobre os impactos de nossas ações e a promoção de práticas sustentáveis devem começar nas escolas, alcançando todas as camadas da sociedade. Além disso, é fundamental a implementação de políticas públicas eficazes que protejam o meio ambiente e incentivem o uso de energias renováveis. A cooperação internacional também se faz necessária para mitigar os efeitos das mudanças climáticas e apoiar países mais vulneráveis a desastres naturais.

Em última análise, a prevenção dos desastres ambientais depende da adoção de um modelo de desenvolvimento que considere os limites do planeta. A harmonização entre progresso e preservação é imperativa para que possamos legar às futuras gerações um mundo mais equilibrado e saudável. A responsabilidade é compartilhada: governos, empresas e cidadãos devem se unir em prol de um futuro sustentável, onde a Terra deixe de agonizar e possa florescer novamente.

Análise do Modelo 4 de Redação Sobre Desastres Ambientais

A redação apresenta um tema extremamente relevante e atual, abordando diversas nuances relacionadas aos desastres ambientais e à necessidade de ações humanas responsáveis. No entanto, ao longo do texto, observam-se tanto pontos positivos quanto áreas que requerem aprimoramento.

A utilização da modalidade formal da língua portuguesa é, em grande parte, adequada, refletindo um vocabulário rico e uma boa construção sintática. Contudo, em alguns trechos, a redação peca por apresentar períodos longos demais, o que pode dificultar a compreensão do leitor. A revisão dessas sentenças, dividindo-as em frases menores, poderia melhorar a clareza do texto.

Em relação à proposta da redação, a redação compreende bem o tema e o desenvolve de forma estruturada, indicando uma boa capacidade de articulação dos conhecimentos adquiridos em várias áreas.

A introdução é forte e contextualiza claramente a discussão. Contudo, em momentos específicos, a tentativa de cobertura extensa de diferentes ângulos do tema pode resultar em uma abordagem um pouco superficial em alguns pontos, o que poderia ser evitado com uma focalização maior em determinados aspectos.

Os argumentos apresentados são sólidos e fundamentados em exemplos concretos, como o desastre de Brumadinho e os incêndios na Austrália. Contudo, há uma necessidade evidente de maior organização na apresentação desses argumentos.

Sugere-se a adoção de uma estrutura que permita a ligação mais clara entre as ideias, demonstrando a progressão lógica do raciocínio.

A redação demonstra um bom conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação. A variação de conectivos e a utilização de pronomes relativos enriquecem o texto e mantêm sua coesão e coerência.

Todavia, em alguns momentos, a repetição de expressões e conectivos pode ser notada, o que poderia ser evitado para uma maior diversidade estilística.

A proposta de intervenção está bem elaborada, respeitando os direitos humanos e apresentando soluções práticas e viáveis. A ênfase na educação ambiental e na cooperação internacional é pertinente e mostra um entendimento profundo das dinâmicas envolvidas na mitigação dos desastres.

No entanto, seria interessante que a redação detalhasse mais as ações específicas que podem ser implementadas a curto, médio e longo prazo, para dar maior concretude à proposta.

Competência Pontos Fortes Pontos Fracos
Domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa Uso de vocabulário rico e boa construção sintática. Períodos longos demais em alguns trechos.
Compreensão da proposta e aplicação de conceitos Boa contextualização e articulação de conhecimentos de várias áreas. Abordagem superficial em alguns pontos específicos.
Organização, seleção e interpretação de informações Argumentos sólidos e fundamentados em exemplos concretos. Necessidade de maior organização na apresentação dos argumentos.
Conhecimento dos mecanismos linguísticos Variedade de conectivos e uso acertado de pronomes relativos. Repetição de expressões e conectivos em alguns momentos.
Elaboração de proposta de intervenção Proposta bem elaborada e respeitosa aos direitos humanos. Falta de detalhamento nas ações específicas a serem implementadas.

Modelo 5 de Redação Sobre Desastres Ambientais

Desastres Ambientais: Realidades e Desafios no Brasil Contemporâneo

Os desastres ambientais representam uma grave ameaça à sustentabilidade e à qualidade de vida, impactando ecossistemas e sociedades de maneira ampla. O Brasil, com sua vasta biodiversidade e recursos naturais, enfrenta desafios significativos nesse contexto. Os eventos recentes, como enchentes, deslizamentos de terra e queimadas, evidenciam a urgência em tratar do tema com seriedade.

O rápido crescimento urbano, muitas vezes desordenado, contribui para a vulnerabilidade das populações. Cidades como São Paulo e Rio de Janeiro, frequentemente, presenciam enchentes causadas pela ocupação de áreas de risco e pela ausência de infraestrutura adequada para o escoamento das águas pluviais. Esses episódios não apenas destroem patrimônios pessoais, mas também ceifam vidas. Essa situação é agravada pelas mudanças climáticas, que intensificam fenómenos meteorológicos extremos, resultando em tempestades mais severas e prolongadas.

Outro ponto crítico diz respeito ao desmatamento da Amazônia, que alcança índices alarmantes. As queimadas, muitas vezes provocadas intencionalmente por práticas agrícolas e pecuárias, destroem uma vasta extensão de floresta, liberando grandes quantidades de dióxido de carbono na atmosfera. Além de agravarem o efeito estufa, essas queimadas têm um impacto devastador sobre a fauna e a flora, sem contar as comunidades indígenas que dependem desse ecossistema para sua sobrevivência.

O rompimento de barragens, como ocorrido em Brumadinho e Mariana, exemplifica o impacto causado pela negligência na gestão de riscos ambientais. Esses desastres liberaram milhões de metros cúbicos de rejeitos tóxicos, contaminando rios e solos e deixando um rastro de destruição permanente. A falta de fiscalização eficiente e o descaso na manutenção dessas estruturas revelam a necessidade de políticas mais rigorosas e de uma supervisão constante.

Portanto, a sociedade e os governantes precisam agir com urgência para mitigar esses desastres. Investir em infraestrutura sustentável, promover a educação ambiental e fortalecer as leis de proteção ao meio ambiente são ações indispensáveis. Além disso, é essencial o envolvimento de todos os setores da sociedade, desde ONGs até empresas privadas, para garantir a preservação do meio ambiente e a redução dos riscos de desastres ambientais. Afinal, proteger o meio ambiente é assegurar a qualidade de vida para as gerações futuras e preservar a riqueza natural do Brasil.

Análise do Modelo 5 de Redação Sobre Desastres Ambientais

A redação apresenta um tema de grande relevância e atualidade, discutindo os desastres ambientais no Brasil contemporâneo. A estrutura do texto é clara e lógica, com uma organização coerente dos parágrafos. A introdução define bem o problema, enquanto os parágrafos subsequentes desenvolvem argumentos baseados em exemplos concretos, como enchentes e queimadas, reforçando a gravidade da situação.

No entanto, em alguns momentos, a argumentação poderia ser enriquecida com dados estatísticos e pesquisas científicas para fortalecer ainda mais o ponto de vista apresentado.

Em termos de coesão e coerência, a redação utiliza bem os conectivos, garantindo fluidez na leitura. Palavras como “portanto”, “além disso” e “outro ponto crítico” ajudam a conduzir o leitor de um argumento ao outro sem rupturas.

Contudo, a conclusão, apesar de assertiva, poderia ser mais desenvolvida. A ideia de envolver todos os setores da sociedade é pertinente, mas a proposta de intervenção poderia ser mais detalhada, indicando especificamente quais medidas devem ser tomadas e de que maneira cada setor pode contribuir.

A linguagem utilizada é formal, adequada ao contexto do ENEM, com uma boa variação vocabular. No entanto, é importante revisar aspectos gramaticais específicos, como a concordância verbal e nominal, que apresentaram algumas inconsistências.

A leitura atenta e a revisão gramatical podem melhorar a precisão do texto. O uso de termos técnicos e científicos pertinentes ao tema mostra um bom domínio do assunto.

Em relação à proposta de intervenção, identificam-se recomendações importantes, como o investimento em infraestrutura sustentável e a promoção da educação ambiental. No entanto, essas recomendações poderiam ser mais específicas e detalhadas, mencionando, por exemplo, quais políticas públicas poderiam ser implementadas, como seria o fortalecimento das leis ambientais e de que maneira a fiscalização poderia ser aperfeiçoada.

A inclusão de sugestões mais concretas e viáveis tornaria a proposta de intervenção mais robusta e realizável.

No geral, a redação demonstra conhecimento sobre o tema e consegue articular uma argumentação consistente. Com algumas melhorias na densidade das informações apresentadas e na clareza da proposta de intervenção, o texto tem o potencial de alcançar uma excelente pontuação nos critérios do ENEM.

A análise do domínio da língua portuguesa, da capacidade de defender um ponto de vista e de propor soluções eficientes são aspectos que merecem atenção especial para aprimorar a qualidade da redação.

Competência Pontos Fortes Pontos Fracos
Competência 1: Demonstrar domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa Linguagem formal adequada; boa variação vocabular. Algumas inconsistências gramaticais, como concordância verbal e nominal.
Competência 2: Compreender a proposta da redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo Clareza na definição do problema; bons exemplos de desastres ambientais. Argumentação poderia ser enriquecida com dados estatísticos e pesquisas científicas.
Competência 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista Estrutura clara e lógica; uso eficaz de conectivos. Conclusão poderia ser mais desenvolvida e detalhada.
Competência 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação Utilização adequada de termos técnicos e científicos. Revisão de aspectos gramaticais específicos; melhor desenvolvimento da coesão.
Competência 5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos Recomendações importantes como infraestrutura sustentável e educação ambiental. Proposta de intervenção poderia ser mais específica e detalhada.

Esforço, estudo e perseverança

Ao longo deste artigo, exploramos diversos modelos de redação sobre Desastres Ambientais, cada um abordando diferentes tópicos sobre este importante tema.

As análises detalhadas oferecidas visam não apenas ilustrar como construir argumentos sólidos e bem estruturados, mas também como cada competência do ENEM é avaliada e pode ser aprimorada.

O estudo cuidadoso desses modelos e a aplicação consciente dos feedbacks sugeridos são passos essenciais para quem busca a excelência na escrita e, por extensão, um desempenho superior no ENEM.

Lembre-se: a habilidade de argumentar e escrever de forma coesa e coerente não apenas eleva suas notas, mas abre portas para oportunidades no ensino superior, atuando como um divisor de águas na jornada educacional. Portanto, encorajo cada estudante a ver a preparação para o ENEM não como um obstáculo, mas como uma ponte para o futuro, onde a dedicação e o esforço dedicados agora podem transformar sonhos em realidades palpáveis.