Você está buscando por redação sobre Os riscos do cigarro eletrônico?
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Neste artigo vamos apresentar 05 modelos de redação sobre Os riscos do cigarro eletrônico e em cada redação abordaremos o assunto sob uma perspectiva diferente para que você possa dominar esse tema e estar preparado caso esse assunto caia na redação do ENEM.
Além dos 05 modelos de redação, oferecemos também análises críticas das redações levando em consideração as competências demandas pelo ENEM. Utilize as análises para fundamentar seu conhecimento sobre quais pontos são observadores nas pessoas que irão corrigir sua redação.
É importante lembrar que ao utilizar a tabela de análise, você poderá ter um entendimento aprofundado sobre quais são os pontos altos e baixos das redações apresentadas abaixo.
Vamos lá!
Modelo 1 de Redação Sobre Os riscos do cigarro eletrônico
O uso de cigarro eletrônico tem se tornado uma tendência crescente entre jovens e adultos, apresentando riscos que muitas vezes são subestimados. A promessa de uma alternativa “mais segura” ao cigarro convencional atrai usuários, mas é fundamental discutir os efeitos adversos que essa prática pode provocar na saúde. Com um marketing agressivo e a disponibilização de sabores variados, os dispositivos de vaping se popularizam, criando uma falsa impressão de segurança e afastando os usuários da percepção dos danos causados.
Em primeiro lugar, é necessário ressaltar que, embora o cigarro eletrônico não contenha alcatrão e muitas substâncias nocivas presentes no fumo tradicional, ele ainda expõe o usuário a produtos químicos prejudiciais. Estudos indicam que fluidos de vaporização podem compreender substâncias como formoldeído, nicotina e outros compostos tóxicos que, ao serem inalatados, contribuem para o desenvolvimento de doenças respiratórias e cardiovasculares. Assim, a crença de que o uso do cigarro eletrônico é inofensivo é um engano que pode levar a sérios problemas de saúde.
Além disso, o impacto social do uso do cigarro eletrônico deve ser considerado. Cada vez mais, adolescentes e jovens adultos estão se envolvendo nessa prática de maneira recorrente, levando a uma nova geração de usuários de nicotina. Esse fenômeno levanta preocupações acerca da dependência em que esses jovens podem se ver, dado que a nicotina é uma substância altamente viciante. A inclusão do cigarro eletrônico na vida cotidiana de jovens pode resultar em um ciclo de vício que complica ainda mais as estratégias de prevenção de tabagismo.
Outro aspecto alarmante é a falta de regulamentação clara em muitos países sobre a comercialização e a produção desses dispositivos. A ausência de diretrizes rigorosas permite que muitos produtos inseguros cheguem ao mercado, colocando em risco a saúde pública. É vital que os órgãos reguladores desenvolvam políticas mais rígidas para garantir que esses produtos não sejam promovidos como seguros e que informações claras sobre seus riscos sejam disponibilizadas à população.
Por fim, é imprescindível a realização de campanhas informativas que abordem de forma educativa os perigos do uso de cigarro eletrônico. A conscientização sobre os riscos à saúde e os efeitos adversos relacionados a essa prática deve ser uma prioridade, especialmente entre os jovens, a fim de prevenir a iniciação e a continuidade do uso dessa forma de consumo de nicotina. Investir em educação e informação é o caminho mais eficaz para reduzir os danos causados pelo cigarro eletrônico, protegendo a saúde pública e contribuindo para a formação de uma geração mais saudável e consciente.
Análise do Modelo 1 de Redação Sobre Os riscos do cigarro eletrônico
Um dos aspectos positivos é a clareza na exposição do tema, que é pertinente e atual, especialmente entre o público jovem. A argumentação é construída de forma lógica, com informações relevantes que sustentam a tese central, o que a torna envolvente e informativa. Ademais, a estrutura do texto é bem definida, contando com introdução, desenvolvimento e conclusão.
A utilização de conectivos é adequada, promovendo a fluidez entre as ideias, o que favorece a compreensão do leitor.Entretanto, existem algumas áreas que podem ser aprimoradas. Embora a redação contenha dados sobre os malefícios do cigarro eletrônico, a argumentação poderia ser enriquecida com mais exemplos práticos ou estatísticas que demonstrem a gravidade da situação.
Isso tornaria os argumentos mais robustos e persuasivos. Além disso, a proposta de intervenção ao final, embora válida, poderia ser mais aprofundada. Uma abordagem mais detalhada sobre como implementar campanhas informativas ou quais estratégias específicas poderiam ser adotadas pelas autoridades competentes tornaria a proposta mais convincente.
Além disso, o texto deixa a desejar na discussão sobre as contrapartidas da regulamentação, como poderia afetar os usuários e a indústria, o que poderia dar uma visão mais abrangente sobre o tema.
Outro ponto a ser considerado é a linguagem utilizada. Apesar de a redação demonstrar um bom domínio da linguagem formal, em alguns trechos, a repetição de termos como “cigarro eletrônico” pode tornar a leitura um pouco monótona.
A inserção de sinônimos ou expressões alternativas poderia diversificar o vocabulário e enriquecer ainda mais o texto. Em relação à coesão, apesar de as ideias estarem interligadas, alguns parágrafos poderiam ter melhor conexão, já que a transição entre certos pontos sociais e de saúde poderia ser mais explícita.
Dessa forma, para aprimorar a redação, sugere-se o uso de mais recursos argumentativos, a inclusão de dados quantitativos ou qualitativos que fundamentem os argumentos apresentados, e uma proposta de intervenção mais detalhada e pragmática. Além disso, enriquecer o vocabulário e melhorar a coesão entre as ideias são cuidados que fariam a redação brilhar ainda mais.
| Competência Analisada | Pontos Fortes | Pontos Fracos |
|---|---|---|
| Competência 1: Demonstrar domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa. | Clareza na expressão e uso de uma linguagem formal adequada. | Alguma repetição de termos, o que afeta a fluidez da leitura. |
| Competência 2: Compreender a proposta da redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema. | Tema pertinente e análise crítica bem estruturada. | Falta de exemplos ou estatísticas que reforcem a argumentação. |
| Competência 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista. | Argumentação lógica e bem fundamentada que sustenta o ponto de vista apresentado. | A conexão entre alguns argumentos poderia ser aprimorada. |
| Competência 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação. | Uso adequado de conectivos que promovem a fluidez e a coesão do texto. | A falta de diversidade vocabular pode prejudicar a riqueza da escrita. |
| Competência 5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos. | Proposta de conscientização válida e relevante para o público alvo. | Falta de aprofundamento na proposta de intervenção e nas implicações da regulamentação. |
Modelo 2 de Redação Sobre Os riscos do cigarro eletrônico
Cigarros eletrônicos: a nova armadilha da nicotine
Nos últimos anos, os cigarros eletrônicos ganharam popularidade entre os jovens, muitas vezes vistos como uma alternativa “segura” ao fumo tradicional. No entanto, essa percepção camufla os riscos reais que esses dispositivos representam para a saúde pública. Embora os cigarros convencionais sejam amplamente reconhecidos como prejudiciais, os vaporizadores têm chamado a atenção por sua suposta menor toxidade. Contudo, estudos recentes apontam que os e-cigarettes podem ser tão nocivos quanto as versões clássicas, evidenciando a importância de uma discussão mais profunda sobre suas consequências.
A composição dos líquidos utilizados nos cigarros eletrônicos, que normalmente contém nicotina, propilenoglicol, glicerina e aromatizantes, levanta preocupações sobre os efeitos a longo prazo no organismo. A nicotina, substância viciadora, pode levar à dependência, especialmente entre os adolescentes, cuja saúde mental e física ainda está em desenvolvimento. Além disso, a inalação dos compostos químicos presentes nos vaporizadores pode estar relacionada a doenças respiratórias e cardiovasculares, embora o fenômeno ainda precise ser investigado com mais profundidade.
O apelo visual e as diversas opções de sabores, como frutas e doces, tornam os cigarros eletrônicos atraentes para os jovens, muitas vezes promovidos em redes sociais por influenciadores digitais. Essa facilidade de acesso está relacionada ao aumento do consumo entre adolescentes, o que representa um desafio para as políticas de saúde pública. A banalização do uso do cigarro eletrônico carece de uma regulamentação efetiva, capaz de evitar que essa nova geração de fumantes seja criada.
É necessário que as escolas e as famílias desempenhem um papel ativo na conscientização sobre os riscos associados ao uso de cigarros eletrônicos. Campanhas educativas, palestras e informações claras sobre os danos potenciais da nicotina podem ajudar a prevenir o vício e as consequências para a saúde. Além disso, a inclusão do tema nas disciplinas escolares é fundamental para que os jovens compreendam a gravidade da questão.
Por fim, embora a regulamentação e a conscientização sejam essenciais, a sociedade deve se mobilizar para estimular a pesquisa sobre os efeitos dos cigarros eletrônicos a longo prazo. O cenário atual exige uma abordagem multidisciplinar que envolva médicos, educadores, pais e jovens, a fim de desmistificar os mitos e combater a normalização do uso desses dispositivos. Somente assim será possível evitar que a nova geração se torne refém de uma armadilha que, a princípio, parecia inofensiva.
Análise do Modelo 2 de Redação Sobre Os riscos do cigarro eletrônico
Um dos pontos fortes é a estrutura clara e coesa do texto, que se inicia com uma introdução que contextualiza o tema e estabelece uma hipótese sobre a percepção equivocada dos vaporizadores. O desenvolvimento segue uma linha lógica, explorando tanto os riscos associados ao uso quanto a necessidade de intervenções para mitigar esses danos, culminando em uma conclusão que reafirma a importância de ações coordenadas para enfrentar o problema.
Além disso, a redação é bem embasada em argumentos que relacionam os efeitos da nicotina e a atração dos jovens pelos sabores e pela estética dos produtos.
Essa conexão é crucial para cativar o leitor e aumentar a urgência do tema. As referências às consequências do uso de cigarros eletrônicos demonstram um domínio sobre o assunto e revelam uma compreensão das necessidades sociais e de saúde pública, o que enriquece a argumentação.
Entretanto, há áreas que poderiam ser aprimoradas. A argumentação, apesar de sólida, poderia se beneficiar de uma maior profundidade na análise das estatísticas ou de pesquisas recentes que reforcem os argumentos apresentados.
A citação de dados específicos sobre o aumento do consumo entre jovens, ou o impacto na saúde a longo prazo, contribuiria para uma argumentação ainda mais convincente. Além disso, a redação carece de uma proposta de intervenção mais clara e detalhada, que uma vez elaborada poderia oferecer soluções práticas e viáveis para os problemas discutidos.
Outro aspecto a considerar é o uso da linguagem. Embora o texto esteja em conformidade com a norma culta, há momentos em que a linguagem pode parecer um pouco excessivamente formal ou repetitiva.
Utilizar sinônimos ou alternativas para algumas palavras e expressões poderia enriquecer a leitura e tornar o texto mais dinâmico. Desse modo, a criação de um estilo mais fluido e menos monótono é algo a ser considerado nas melhorias da escrita.
Por último, a redação demonstra uma habilidade restrita para integrar os conhecimentos de múltiplas disciplinas, como políticas públicas, educação e saúde, de forma mais evidente no desenvolvimento das ideias. Tais conexões, quando bem exploradas, poderiam aumentar a profundidade da discussão e contextualizar o tema de uma maneira mais abrangente.
Em resumo, a redação apresenta uma série de pontos fortes que destacam a capacidade de argumentar e comunicar de forma eficaz. A inclusão de mais dados, bem como um aprofundamento na proposta de intervenção e um ajuste no estilo de linguagem, pode levar a uma redação ainda mais impactante e efetiva.
| Competência Analisada | Pontos Fortes | Pontos Fracos |
|---|---|---|
| Competência 1: Demonstrar domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa. | A redação apresenta boa fluência e está em conformidade com a norma culta. | Algumas repetições de expressão podem ser evitadas para um texto mais dinâmico. |
| Competência 2: Compreender a proposta da redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo. | O tema é bem contextualizado e apresenta relevância social clara. | Falta profundidade em algumas análises factuais e dados que pudessem apoiar melhor os argumentos. |
| Competência 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista. | A estrutura lógica do texto é clara, permitindo uma boa organização das ideias. | Poderia haver maior integração de dados e fatos que reforcem as argumentações apresentadas. |
| Competência 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação. | Argumentos coherentes e bem conectados, com uso eficiente de transições. | O uso de sinônimos e variação de estilo poderia melhorar a fluidez da leitura. |
| Competência 5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos. | Identificação de necessidades sociais e a importância de ações educativas. | Falta de uma proposta de intervenção clara e prática que complemente as discussões apresentadas. |
Modelo 3 de Redação Sobre Os riscos do cigarro eletrônico
Cigarros eletrônicos: a nova ilusão do prazer que ameaça a saúde pública
Nos últimos anos, os cigarros eletrônicos, ou vaping, emergiram como uma alternativa percebida ao tabagismo tradicional, prometendo uma experiência mais segura e livre de alguns dos componentes nocivos do cigarro convencional. No entanto, essa percepção pode ser enganosa e oculta os perigos reais associados ao seu uso. A popularização dos dispositivos de vaping, especialmente entre os jovens, traz à tona questões alarmantes sobre saúde pública, dependência e estratégias de marketing que desfavorecem o bem-estar da população.
Um dos principais riscos dos cigarros eletrônicos é a presença de substâncias químicas prejudiciais em seus líquidos. Estes dispositivos, embora não emitam a fumaça do tabaco, liberam uma aerosol que contém nicotina, compostos tóxicos e, muitas vezes, aromatizantes que atraem um público jovem e desavisado. A nicotina, por sua vez, é uma substância altamente viciante, capaz de gerar dependência em pouquíssimo tempo. Estudos indicam que a exposição precoce à nicotina pode afetar o desenvolvimento do cérebro em adolescentes, resultando em dificuldades na concentração e no aprendizado, além de potencializar a possibilidade de migração para o tabaco convencional.
Além dos riscos à saúde física, o uso de cigarros eletrônicos também traz à tona questões de saúde mental. A ansiedade e a depressão têm sido associadas ao consumo destes dispositivos, contribuindo para um ciclo vicioso onde o usuário busca alívio no vício, mas acaba exacerbando seus problemas emocionais. Assim, a promessa de uma alternativa “saudável” rapidamente se transforma em mais um desafio a ser enfrentado na luta pela saúde mental da juventude.
Outro aspecto preocupante é a estratégia de marketing adotada pelas empresas que produzem esses dispositivos. Campanhas publicitárias frequentemente utilizam influencers e redes sociais para propagar a ideia de que o vaping é uma atividade glamourosa e descomplicada, omitem os riscos e glossam os efeitos colaterais. Essa abordagem é particularmente impactante entre os jovens, que se sentem atraídos pela ideia de pertencimento e de estar na moda, mesmo que isso possa comprometer sua saúde.
É fundamental que haja uma conscientização ampla sobre os riscos do cigarro eletrônico, bem como a implementação de políticas públicas eficazes para regulamentar sua comercialização e uso. O fortalecimento de campanhas educativas nas escolas e na mídia, além de um controle rigoroso sobre a publicidade desses produtos, são medidas essenciais para proteger as futuras gerações. Todo esforço é necessário para desmistificar a ideia de que os cigarros eletrônicos são uma alternativa inofensiva e promover hábitos de vida saudáveis. Somente assim, poderemos combater essa nova ilusão do prazer que, na verdade, ameaça a saúde pública.
Análise do Modelo 3 de Redação Sobre Os riscos do cigarro eletrônico
A introdução é adequada, contextualizando a situação e apresentando uma tese clara que será desenvolvida ao longo do texto. Os argumentos são coerentes e embasados, destacando não apenas os riscos à saúde física, como a presença de substâncias nocivas e a dependência causada pela nicotina, mas também os efeitos adversos sobre a saúde mental. Essa abordagem multifacetada enriquece a discussão e demonstra um bom entendimento do tema.
No entanto, um dos pontos que poderia ser melhorado é a estruturação do texto. Algumas partes carecem de uma conexão mais fluida entre os parágrafos.
A transição de ideias poderia ser mais elaborada, de modo que o leitor consiga acompanhar a linha de raciocínio de maneira mais orgânica. Além disso, o uso de marcadores de coesão poderia ser intensificado, permitindo uma melhor articulação entre os argumentos apresentados.
A argumentação é predominantemente sólida, mas em certas seções, ela poderia se beneficiar de dados ou estudos mais concretos para fortalecer as afirmações. Referências a pesquisas específicas, por exemplo, poderiam proporcionar maior credibilidade e embasamento aos argumentos expostos.
Isso também poderia enriquecer a perspectiva apresentada, mostrando que a redação compreende não apenas a superfície do problema, mas suas complexidades.
Outro aspecto que merece atenção é a proposta de intervenção. Embora a redação mencione a necessidade de conscientização e regulamentação como formas de combater a desinformação e os riscos do vaping, essa proposta poderia ser expandida com sugestões mais específicas e detalhadas.
Por exemplo, sugerir parcerias com entidades de saúde ou elaborar programas voltados para a educação contínua sobre os perigos do uso desses dispositivos poderia proporcionar uma visão mais abrangente e prática da intervenção necessária.
Por fim, a conclusão, embora reafirme o problema e a urgência da temática, poderia ser mais impactante se buscasse deixar uma reflexão ou um apelo à ação mais forte, instigando o leitor a pensar sobre suas responsabilidades ou o papel que pode desempenhar nesta luta pela saúde pública. Um fechamento mais incisivo poderia, assim, reforçar a relevância da discussão e seu impacto na sociedade.
Modelo 4 de Redação Sobre Os riscos do cigarro eletrônico
A fumaça eletrônica da ilusão
Nos últimos anos, os cigarros eletrônicos, ou e-cigarettes, ganharam popularidade entre jovens e adultos como uma alternativa “menos prejudicial” ao cigarro tradicional. No entanto, essa percepção é frequentemente enganosa e oculta os riscos à saúde pública que esses dispositivos representam. Exames realizados em diversas partes do mundo sugerem que, além da dependência causada pela nicotina, os e-cigarettes podem conter substâncias tóxicas que afetam o sistema respiratório e cardiovascular, levando a uma série de problemas de saúde que apenas começam a ser desvendados pela comunidade científica.
Um dos principais atrativos dos cigarros eletrônicos é a variedade de sabores disponíveis, que tornam o hábito de vapear mais palatável, especialmente para os mais jovens. Estudos indicam que o uso de aromas como menta, frutas e doces não apenas facilita a iniciação ao uso do dispositivo, mas também aumenta os riscos de dependência. A exposição a altas concentrações de nicotina, mesmo que seja através de inalação de vapor, pode levar a alterações no desenvolvimento neurológico em adolescentes, comprometendo funções cognitivas e aumentando a vulnerabilidade ao vício.
Além disso, a popularidade dos cigarros eletrônicos tem implicações sociais e econômicas significativas. O mercado de vaping está em expansão, e isso tem atraído investimentos pesados de grandes corporações, que promovem esses produtos como opções seguras. Essa banalização do ato de fumar, agora disfarçado sob a forma de vaporização, representa uma nova onda de marketing que ignora os danos potenciais associados. A normalização do uso de cigarros eletrônicos nas escolas e círculos sociais é um alerta para os formadores de opinião e educadores sobre a necessidade de políticas de conscientização e regulamentação.
Governos e instituições de saúde têm o papel fundamental de promover a educação e regulamentar a venda de produtos de vaping. Campanhas de conscientização devem ser intensificadas, abordando tanto os efeitos adversos à saúde quanto os riscos da dependência. Regulamentações mais rigorosas sobre a publicidade e a venda dos dispositivos podem ajudar a limitar o acesso dos jovens a esses produtos, preservando a saúde pública e promovendo um futuro livre do vício.
Portanto, embora os cigarros eletrônicos sejam frequentemente promovidos como uma opção mais segura, é essencial desmistificar essa crença e reconhecer os riscos que eles apresentam. A responsabilidade recai sobre todos nós — pais, educadores e governos — para garantir que as gerações futuras não sejam enganadas por uma fumaça eletrônica que esconde perigos reais.
Análise do Modelo 4 de Redação Sobre Os riscos do cigarro eletrônico
Um dos pontos fortes é a capacidade de estruturar argumentos com robustez e clareza, apresentando dados relevantes e estudos que sustentam as afirmações. A ideia de que a variedade de sabores atrai especialmente os jovens é bem colocada, e a redação explora os aspectos neurobiológicos da dependência de maneira informativa.
Além disso, a argumentação é coesa, com transições suaves entre os parágrafos, o que contribui para a fluidez do texto.A introdução realiza um bom trabalho ao situar o problema e lançar uma questão central sobre a segurança dos e-cigarettes. No entanto, poderia ser aprimorada com uma definição mais clara do que será abordado ao longo da redação, estabelecendo um caminho mais explícito para o desenvolvimento subsequente.
A conclusão, por sua vez, reafirma a urgência do problema, mas poderia beneficiar-se de uma síntese mais contundente que ligasse os pontos discutidos, reforçando a importância da ação conjunta entre diferentes setores da sociedade.
Nos aspectos técnicos, a redação demonstra um domínio razoável da norma culta da língua portuguesa, mas alguns trechos apresentam construções que poderiam ser simplificadas ou mais diretas.
Alguns períodos longos tornam a leitura um tanto densa e podem obscurecer a clareza das ideias. O uso de mecanismos linguísticos é satisfatório, mas a variedade de vocabulário pode ser ampliada para enriquecer ainda mais a argumentação.
Evitar repetições e incrementar a variedade de conectivos fortaleceriam a lógica interna do texto. A proposta de intervenção é pertinente, abordando a importância da educação e da regulamentação como formas de mitigar os problemas relacionados ao uso de cigarros eletrônicos.
Contudo, poderia incluir exemplos de medidas já implementadas em outras regiões ou países, fortalecendo a viabilidade das sugestões apresentadas. Essa adição não apenas enriqueceria a proposta, mas também mostraria um embasamento prático das sugestões.
Em termos gerais, a redação mantém uma abordagem crítica e fundamentada, abordando um tema atual e relevante. No entanto, pequenos ajustes poderiam otimizar a veiculação das ideias e assegurar uma conexão ainda mais forte entre os argumentos e as propostas apresentadas.
Cigarros eletrônicos: uma ilusão de segurança
Nos últimos anos, o uso de cigarros eletrônicos, popularmente conhecidos como vapes, se tornou uma tendência entre jovens e adultos, sendo frequentemente promovidos como uma alternativa mais segura em comparação ao cigarro convencional. No entanto, essa percepção de segurança pode levar a um aumento do consumo e a uma série de riscos à saúde, os quais precisam ser discutidos com urgência. Um dos principais problemas associados ao uso de cigarros eletrônicos é a desinformação sobre os seus efeitos prejudiciais à saúde. Muitas pessoas acreditam que a vaporização é inofensiva, ignorando que, apesar de não conter o alcatrão e a maioria das substâncias tóxicas do fumo tradicional, os e-líquidos utilizados nas vapes podem conter nicotina em concentrações elevadas, além de outras substâncias químicas nocivas. Estudos recentes têm mostrado que esses produtos podem causar danos agudos aos pulmões e à função vascular, trazendo riscos ainda não completamente compreendidos.
Além disso, a facilidade de acesso e a variedade de sabores atraem especialmente o público jovem, o que tem gerado preocupações relacionadas à iniciação no vício da nicotina. Com a normalização do uso de cigarros eletrônicos, a possibilidade de uma nova geração de dependentes químicos aumenta, desafiando todo o progresso feito nas últimas décadas no combate ao tabagismo. O papel das redes sociais e da publicidade também não pode ser negligenciado nesse contexto, uma vez que muitas campanhas promovem esses dispositivos como uma forma moderna e “cool” de fumar, que acaba por romantizar o vício e minimizar seus efeitos adversos.
A regulamentação do comércio de cigarros eletrônicos é uma medida essencial para proteger a saúde pública. Assim como o foi com os cigarros tradicionais, é fundamental que haja uma ação governamental efetiva para controlar a venda, especialmente para menores de idade. Além disso, campanhas educativas que informem a população sobre os riscos associados ao uso de vapes podem auxiliar na formação de uma consciência crítica em relação a esse novo produto.
Portanto, embora os cigarros eletrônicos sejam apresentados como uma alternativa menos prejudicial ao fumo convencional, sua utilização traz riscos que não podem ser ignorados. A combinação de desinformação, atração para o público jovem e falta de regulamentação eficaz cria um cenário alarmante que demanda atenção imediata. É urgente que a sociedade, junto com os órgãos competentes, se mobilize para desmistificar os mitos em torno dos vapes e proteger a saúde da população. A luta contra o tabagismo deve ser ampliada para incluir a conscientização sobre os perigos dos cigarros eletrônicos, garantindo uma futura geração mais saudável e informada.
Análise do Modelo 5 de Redação Sobre Os riscos do cigarro eletrônico
O desenvolvimento do texto é coeso, com uma clara progressão das ideias que permite ao leitor entender a complexidade da questão. O uso de argumentos respaldados por dados sobre os efeitos nocivos da vaporização e a análise do impacto da publicidade e das redes sociais enfatiza a seriedade do problema abordado.Um ponto forte da redação é a clareza na exposição do problema.
A introdução contextualiza bem o tema, apresentando uma visão crítica sobre a percepção equivocada de segurança que cerca os cigarros eletrônicos. A redação também se destaca na proposta de regulamentação e na necessidade de campanhas educativas, sinalizando uma orientação prática que complementa a discussão, o que é um ponto positivo em termos de intervenção no tema.
No entanto, há áreas que poderiam ser aprimoradas. A argumentação, apesar de válida, poderia se beneficiar de uma maior variação nos tipos de dados apresentados. Ao utilizar apenas informações sobre saúde sem explorar outras dimensões do fenômeno, como aspectos sociais ou econômicos, a construção do argumento perde um pouco de sua profundidade.
Além disso, a conclusão, embora forte, poderia ser mais incisiva em articular a urgência da ação, incluindo mais detalhadamente como as propostas apresentadas poderiam ser implementadas na prática.
Os mecanismos de coesão e coerência no texto são geralmente adequados, mas podem ser refinados em alguns trechos. Uma revisão atenta poderia ajudar na construção de frases mais fluidas e na transição entre os parágrafos, além de evitar repetições que, embora não tão frequentes, podem impactar negativamente o ritmo da leitura.
Em resumo, a redação demonstra um bom domínio da escrita, com argumentos relevantes e uma proposta de intervenção válida, mas possui margem para enriquecer a argumentação com uma diversidade de enfoques e aprimorar a fluidez nas transições para uma leitura mais envolvente.
| Competência Analisada | Pontos Fortes | Pontos Fracos |
|---|---|---|
| Competência 1: Demonstrar domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa. | Clareza na exposição e estruturação do texto. | Algumas repetições e fluidez nas transições podem ser melhoradas. |
| Competência 2: Compreender a proposta da redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo. | Abordagem relevante e atualidade do tema. | Falta de diversidade nas fontes de argumentação e aspectos explorados. |
| Competência 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista. | Argumentos bem organizados e com fundamentação na saúde. | Poderia incluir mais dados sobre outras dimensões, como sociais e econômicas. |
| Competência 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação. | Uso adequado dos mecanismos de coesão. | Algumas incoerências em construções frasais podem ser ajustadas. |
| Competência 5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos. | Propostas práticas de regulamentação e campanhas educativas. | Conclusão poderia articular mais claramente a urgência da intervenção. |
Esforço, estudo e perseverança
Ao longo deste artigo, exploramos diversos modelos de redação sobre Os riscos do cigarro eletrônico, cada um abordando diferentes tópicos sobre este importante tema.
As análises detalhadas oferecidas visam não apenas ilustrar como construir argumentos sólidos e bem estruturados, mas também como cada competência do ENEM é avaliada e pode ser aprimorada.
O estudo cuidadoso desses modelos e a aplicação consciente dos feedbacks sugeridos são passos essenciais para quem busca a excelência na escrita e, por extensão, um desempenho superior no ENEM.
Lembre-se: a habilidade de argumentar e escrever de forma coesa e coerente não apenas eleva suas notas, mas abre portas para oportunidades no ensino superior, atuando como um divisor de águas na jornada educacional. Portanto, encorajo cada estudante a ver a preparação para o ENEM não como um obstáculo, mas como uma ponte para o futuro, onde a dedicação e o esforço dedicados agora podem transformar sonhos em realidades palpáveis.
