3 Modelos de Redação sobre Racismo no Brasil [ Vestibular – 2024 ]

Você está estudando para o vestibular e quer treinar sua escrita sobre temas que podem cair na redação deste ano?

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Sabemos que muitas vezes para escrever uma redação nota 10 é preciso ter amplo conhecimento sobre o tema abordado.

E foi pensando nisso que apresentamos 03 modelos de redação sobre racismo pra você se inspirar e ficar por dentro de assuntos que podem ser temas da redação dos próximos vestibulares. 

Além de saber um pouco mais sobre o racismo, você também terá acesso a uma análise crítica de pontos fortes e pontos de melhoria de cada modelo de redação para que você possa melhorar sua escrita e ficar mais próximo da tão sonhada vaga na faculdade. 

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Vamos nessa!

Modelo de redação sobre racismo

Modelo 01 – Racismo e a luta por uma sociedade igualitária

Título: Racismo no Brasil: Raízes Históricas e Desafios Contemporâneos para a Igualdade Racial

O racismo no Brasil, uma triste marca de nossa história, é um fenômeno profundamente arraigado em nosso tecido social. Originado no século XVI com o tráfico transatlântico de escravos, essa abominável prática consolidou uma estrutura social baseada em discriminação racial. Segundo o IBGE (2019), apesar de representarem 56% da população, negros e pardos são 75% das vítimas de homicídios no país, clara consequência da marginalização social.

Embora a Lei Áurea de 1888 tenha abolido formalmente a escravidão, não foram estabelecidas políticas de integração para os recém-libertos. A desigualdade persistiu, com discriminação racial refletida em emprego, educação e moradia. Mesmo hoje, o relatório “Desigualdades Sociais por Cor ou Raça no Brasil” (IBGE, 2019) aponta que 64,2% dos desempregados são negros ou pardos.

Avanços têm sido feitos, como a Lei de Cotas de 2012 e a adoção de políticas de ações afirmativas nas universidades. Contudo, o desafio é vasto. A luta contra o racismo requer a desconstrução de preconceitos, o fomento à educação inclusiva e a garantia de direitos fundamentais para todos, independentemente da cor da pele. É necessário enfrentar a raiz estrutural do problema, construindo uma sociedade genuinamente equitativa e justa.

O racismo no Brasil, uma triste marca de nossa história, é um fenômeno profundamente arraigado em nosso tecido social. Originado no século XVI com o tráfico transatlântico de escravos, essa abominável prática consolidou uma estrutura social baseada em discriminação racial. Segundo o IBGE (2019), apesar de representarem 56% da população, negros e pardos são 75% das vítimas de homicídios no país, clara consequência da marginalização social.

Embora a Lei Áurea de 1888 tenha abolido formalmente a escravidão, não foram estabelecidas políticas de integração para os recém-libertos. A desigualdade persistiu, com discriminação racial refletida em emprego, educação e moradia. Mesmo hoje, o relatório “Desigualdades Sociais por Cor ou Raça no Brasil” (IBGE, 2019) aponta que 64,2% dos desempregados são negros ou pardos.

Avanços têm sido feitos, como a Lei de Cotas de 2012 e a adoção de políticas de ações afirmativas nas universidades. Contudo, o desafio é vasto. A luta contra o racismo requer a desconstrução de preconceitos, o fomento à educação inclusiva e a garantia de direitos fundamentais para todos, independentemente da cor da pele. É necessário enfrentar a raiz estrutural do problema, construindo uma sociedade genuinamente equitativa e justa.

Análise Crítica do Modelo de Redação Sobre Racismo 1

A redação apresenta um bom entendimento sobre a profundidade e a complexidade do racismo no Brasil, identificando suas origens históricas na escravidão e seus impactos duradouros no presente.

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A menção ao tráfico transatlântico de escravos e a ligação feita com os dados atuais do IBGE fortalece a argumentação e dá credibilidade ao texto.

A segunda parte do texto traz à tona a desigualdade socioeconômica e a falta de políticas de integração após a abolição da escravidão. O uso de estatísticas do IBGE reforça o argumento.

A menção à Lei de Cotas e às políticas afirmativas nas universidades indica um conhecimento dos esforços recentes para combater o racismo, embora pudesse ser aprofundada para demonstrar um entendimento mais completo dessas medidas.

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A conclusão oferece uma visão abrangente do que é necessário para combater o racismo, mas poderia ser mais específica, sugerindo políticas ou ações específicas que poderiam ser implementadas.

Tabela de Análise do Moldelo 1

Pontos Fortes Pontos de Melhoria
Uso efetivo de dados e estatísticas para fortalecer argumentos Aprofundamento da discussão sobre a Lei de Cotas e políticas afirmativas
Compreensão clara da raiz histórica do racismo Sugerir ações ou políticas específicas na conclusão
Reconhecimento dos esforços recentes para combater o racismo

Modelo 02 – O impacto do racismo: um viés econômico

Título: Racismo no Brasil: Uma Barreira Econômica e Social à Igualdade de Oportunidades

O racismo no Brasil é não apenas uma questão social, mas também econômica. Instituído pela escravidão e perpetuado pela desigualdade, o racismo impede que uma parcela significativa da população (56%, segundo o IBGE em 2019) alcance seu pleno potencial econômico.

No mercado de trabalho, a discriminação racial é evidente. O salário médio dos trabalhadores brancos é quase o dobro do dos trabalhadores negros (PNAD Contínua, 2019). Tal disparidade limita o poder de consumo dos negros, impedindo que o país maximize seu potencial econômico.

Na educação, apesar dos avanços das cotas raciais, ainda se observa desigualdade. Segundo o IBGE (2019), apenas 12,8% dos negros concluem o ensino superior, limitando sua capacidade de ascender profissionalmente.

O racismo também impacta a economia através do gasto público: a violência racial eleva custos de saúde e segurança, onerando o Estado. De acordo com o Atlas da Violência (2019), 75,5% das vítimas de homicídios são negras.

Em síntese, o racismo é não só uma questão moral, mas um obstáculo ao desenvolvimento econômico. Ações afirmativas e políticas antidiscriminatórias devem ser promovidas, garantindo igualdade de oportunidades para todos, em benefício da economia como um todo.

Análise Crítica do Modelo de Redação Sobre Racismo 2

A redação demonstra uma sólida compreensão do racismo no Brasil, abordando-o não apenas como uma questão social, mas também econômica. A menção da escravidão como instituidora do racismo e a desigualdade como perpetuadora do mesmo é um ponto de força no texto, indicando um entendimento do contexto histórico e da persistência do racismo no tempo.

O uso de dados do IBGE e da PNAD Contínua para demonstrar a desigualdade racial no mercado de trabalho e na educação é eficaz e fortalece a argumentação. O aluno também se destaca ao conectar o racismo com o gasto público e ao reconhecer a violência racial como um problema relevante.

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Por outro lado, a discussão sobre as cotas raciais e as ações afirmativas poderia ser mais aprofundada, apresentando um entendimento mais completo sobre a eficácia dessas políticas e possíveis melhorias. A conclusão, embora válida, poderia ser mais específica e direcionada.

Tabela de Análise:

Pontos Fortes Pontos de Melhoria
Argumentação sólida com uso efetivo de dados estatísticos Aprofundar a discussão sobre cotas raciais e ações afirmativas
Compreensão da natureza complexa do racismo (social e econômica) Conclusão mais específica e direcionada
Conexão entre racismo, violência racial e gastos públicos

Em geral, a redação é bem escrita e argumentada, mas poderia se beneficiar de um aprofundamento em alguns aspectos e de uma conclusão mais específica.

Modelo 03 – Influências históricas do Brasil na manutenção do racismo

Título: Racismo no Brasil: Legado Histórico, Exclusão e a Necessidade de Reconhecimento da Cultura Afro-Brasileira

O racismo no Brasil é um legado indelével da escravidão, que perdurou por mais de três séculos, deixando marcas profundas na sociedade. A abolição, ocorrida em 1888, não foi acompanhada de políticas que garantissem a inclusão socioeconômica dos ex-escravizados. Os negros foram mantidos à margem da sociedade, em condições precárias, sem acesso a direitos básicos como educação e habitação adequada.

Essa exclusão histórica moldou uma sociedade desigual, na qual a cor da pele determina, muitas vezes, o acesso a oportunidades. A discriminação racial é evidente em diversos setores, como educação e mercado de trabalho. Apesar de a população negra representar mais da metade da população brasileira, apenas 12,8% têm ensino superior completo, segundo o IBGE (2019).

Por outro lado, a manutenção do racismo se deve, em parte, à falta de reconhecimento da cultura afro-brasileira. Nossa história é contada sob uma perspectiva eurocêntrica, que marginaliza as contribuições africanas. O ensino da História da África e da Cultura Afro-Brasileira, apesar de obrigatório pela Lei 10.639/2003, ainda é insuficiente.

Combater o racismo implica reconhecer e confrontar essa herança histórica. É fundamental promover políticas públicas de inclusão, valorizar a cultura afro-brasileira e garantir a igualdade de oportunidades para todos. O passado não pode ser alterado, mas o futuro está em nossas mãos.

Análise do Modelo de Redação sobre Racismo no Brasil 03:

A redação apresenta uma análise sofisticada e contextualizada do racismo no Brasil, abordando a escravidão, a abolição e a persistência da discriminação racial na sociedade contemporânea. O aluno exibe uma compreensão clara da exclusão socioeconômica dos negros após a abolição da escravidão, além de destacar a marginalização da cultura afro-brasileira na educação formal.

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A introdução à desigualdade no acesso à educação e no mercado de trabalho é bem conduzida e apoiada por dados relevantes do IBGE. O reconhecimento da Lei 10.639/2003, que torna obrigatório o ensino da História da África e da Cultura Afro-Brasileira, demonstra um bom conhecimento das políticas educacionais relacionadas à questão racial no Brasil.

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Na conclusão, o aluno ressalta a necessidade de políticas de inclusão, de valorização da cultura afro-brasileira e de igualdade de oportunidades, apontando o caminho para uma sociedade mais justa. A frase final é efetiva, porém poderia ter citado algumas ações ou políticas específicas para fortalecer ainda mais a argumentação.

Tabela de Análise:

Pontos Fortes Pontos de Melhoria
Uso efetivo de dados estatísticos e leis para apoiar argumentos Fornecer exemplos de ações ou políticas específicas na conclusão
Compreensão da raiz histórica do racismo e sua persistência
Reconhecimento da marginalização da cultura afro-brasileira

Em resumo, a redação demonstra uma sólida compreensão do tema, mas poderia se beneficiar de uma conclusão mais detalhada com exemplos de ações ou políticas específicas.

 

Domine a arte da redação para acessar as faculdades que você quer!

Em conclusão, a arte da redação eficaz para o vestibular não é apenas a capacidade de argumentar bem, mas também a habilidade de compreender a complexidade dos temas apresentados, apoiando-se em dados confiáveis, contextos históricos e entendimento das políticas atuais.

Esses modelos de redação sobre o racismo, demonstram diferentes abordagens do tema e fornecem uma base para que você aperfeiçoe sua escrita. Aprender com os pontos fortes e as áreas de melhoria em cada um desses modelos pode ajudar a aprimorar suas habilidades de redação e, finalmente, acelerar sua jornada em direção à tão sonhada vaga na universidade.

Lembre-se, uma redação nota 10 não é apenas um relato bem escrito, mas um reflexo do seu conhecimento, compreensão e empatia para com os assuntos mais importantes da nossa sociedade.