05 Modelos de Redação Sobre A falta de Água [2024 – ENEM]

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Neste artigo vamos apresentar 05 modelos de redação sobre A falta de Água e em cada redação abordaremos o assunto sob uma perspectiva diferente para que você possa dominar esse tema e estar preparado caso esse assunto caia na redação do ENEM.

Além dos 05 modelos de redação, oferecemos também análises críticas das redações levando em consideração as competências demandas pelo ENEM. Utilize as análises para fundamentar seu conhecimento sobre quais pontos são observadores nas pessoas que irão corrigir sua redação.

É importante lembrar que ao utilizar a tabela de análise, você poderá ter um entendimento aprofundado sobre quais são os pontos altos e baixos das redações apresentadas abaixo.

Vamos lá!

redação sobre a falta de água

Modelo 1 de Redação Sobre A falta de Água

Água: a essência da vida em perigo

A questão da água se tornou um dos temas mais urgentes da contemporaneidade, evidenciada pela crise hídrica que assola diversas regiões do mundo. A falta desse recurso essencial compromete não apenas a saúde e o bem-estar da população, mas também a segurança alimentar e o desenvolvimento econômico. O crescente consumo desenfreado, aliado a práticas de gestão inadequadas e às mudanças climáticas, tem contribuído para a escassez hídrica que vivemos. Estima-se que mais de 2 bilhões de pessoas enfrentem a falta de água de maneira regular, o que reforça a necessidade de ações imediatas e eficazes.

Em contextos urbano e rural, a realidade é alarmante. Agricultores enfrentam perdas significativas em suas lavouras devido à falta de chuvas, o que eleva os preços dos alimentos e agrava a insegurança alimentar, especialmente entre populações vulneráveis. Além disso, as populações urbanas sofrem com racionamentos, e muitos se veem obrigados a recorrer a fontes alternativas que muitas vezes não têm a qualidade necessária, aumentando os riscos de doenças. O desperdício de água potável, a poluição dos corpos d’água e a ocupação desordenada do solo são fatores que acentuam essa crise. É fundamental refletir sobre os hábitos de consumo e a necessidade de promover uma cultura de conservação.

As políticas públicas desempenham um papel crucial na gestão dos recursos hídricos. É necessário que os governos elaborem estratégias que garantam o acesso à água de forma sustentável e equitativa. Investimentos em infraestrutura, como a recuperação de bacias hidrográficas e o tratamento de esgoto, são essenciais para preservar os mananciais. Além disso, é imprescindível que a população esteja informada e engajada em práticas de uso consciente da água, desde o nível doméstico até os setores produtivos.

A conscientização e a educação ambiental emergem como ferramentas poderosas para enfrentar essa problemática. Campanhas educativas podem incentivar mudanças de comportamento e promover a valorização da água, essencial para a vida. A participação da sociedade civil é fundamental para pressionar por políticas mais justas e eficazes, além de garantir que os direitos à água sejam respeitados como um bem comum.

Diante dos desafios impostos pela falta de água, é urgente que todos — indivíduos, empresas e governos — se unam em prol de uma gestão responsável e sustentável desse recurso. O futuro das próximas gerações depende das nossas escolhas e ações hoje. Cada gota conta, e o comprometimento de todos é essencial para assegurar que a água, fonte de vida, continue a fluir em nosso planeta.

Análise do Modelo 1 de Redação Sobre A falta de Água

A redação apresenta uma reflexão pertinente sobre a questão hídrica, unindo temas de relevância social, ambiental e política. O texto inicia-se de forma clara, destacando a gravidade da crise hídrica, o que proporciona ao leitor uma contextualização imediata e compreensível da problemática.

Os argumentos apresentados ao longo do texto são ricos em conteúdo e envolvem uma variedade de aspectos que demonstram um bom conhecimento sobre o tema, como os impactos da escassez de água na saúde, segurança alimentar e desenvolvimento econômico.

Um dos pontos fortes da redação é a capacidade de abordar tanto a dimensão individual quanto a coletiva do problema. Ao mencionar a importância da conscientização e da educação ambiental, a redação amplia a discussão, sugerindo que a solução envolve não apenas políticas públicas, mas também uma mudança de postura por parte da população.

Essa abordagem é positiva, pois demonstra uma compreensão ampla sobre as causas e consequências da crise hídrica, além de indicar possíveis caminhos para a solução.

Entretanto, existem áreas que poderiam ser aprimoradas. A transição entre os parágrafos, embora adequada, poderia ser mais fluida em alguns momentos. Em determinadas partes, a conexão entre as ideias pode apresentar certa rigidez, o que, por vezes, compromete a fluência da leitura.

Além disso, a redação peca ao não propor uma intervenção direta mais estruturada. Enquanto menciona a importância de políticas públicas e ações individuais, falta uma proposta específica e detalhada que pudesse ser mais claramente delineada, o que é vital para um compromisso mais profundo com a solução do problema.

Outro aspecto a ser melhorado é a variedade de vocabulário e a construção das frases. Embora o texto utilize uma linguagem formal e adequada, certas repetições e a predominância de estruturas semelhantes nas sentenças podem tornar a leitura monótona.

A inclusão de uma gama maior de expressões e variações sintáticas poderia enriquecer o texto e tornar a argumentação ainda mais dinâmica.

Em suma, a redação apresenta-se como uma boa análise da crise hídrica, com uma base sólida de argumentos e informações pertinentes. Contudo, para um desenvolvimento mais robusto e impactante, seria benéfico trabalhar na fluência das transições e na formulação de uma proposta de intervenção mais clara e direcionada.

Além disso, diversificar um pouco mais o vocabulário e as estruturas frasais pode contribuir para uma apresentação ainda mais envolvente e eficaz.

Competência Analisada Pontos Fortes Pontos Fracos
Competência 1: Demonstrar domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa. O texto apresenta uma linguagem formal apropriada e coerente com o contexto dissertativo-argumentativo. Repetição de certas estruturas e falta de variedade vocabular que podem comprometer a fluência.
Competência 2: Compreender a proposta da redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo. Aborda a crise hídrica de maneira abrangente, ligando saúde, economia e meio ambiente. Falta de uma proposta de intervenção específica que se alinhe diretamente com a análise apresentada.
Competência 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista. Os argumentos são bem fundamentados e contextualizados, mostrando conhecimento do tema. As transições entre os parágrafos poderiam ser mais fluidas para melhorar a coesão do texto.
Competência 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação. Uso adequado de conectivos e estruturas que facilitam a compreensão do texto. Algumas construções frasais poderiam ser mais variadas para evitar monotonia.
Competência 5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos. Reconhece a importância da gestão sustentável da água e a conscientização social. Não apresenta uma proposta de ação detalhada, que poderia enriquecer a argumentação.

Modelo 2 de Redação Sobre A falta de Água

A água, elemento vital para a sobrevivência humana e de todos os seres vivos, enfrenta uma crise alarmante que se agrava a cada ano. Com sua escassez, não apenas as nações em desenvolvimento, mas também países considerados ricos se veem diante de desafios que comprometem a qualidade de vida de milhões de pessoas. No Brasil, um país com vastos recursos hídricos, a má gestão e o desperdício configuram-se como os principais vilões dessa problemática. O crescimento descontrolado das cidades, aliado à poluição e ao uso inadequado das reservas hídricas, acentuam a sensação de urgência em relação à preservação e ao uso sustentável dessa commodity.

A relação direta entre urbanização e falta d’água é visível em diversas regiões do país. Enquanto cidades crescem sem planejamento, poços artesianos são perfurados indiscriminadamente, e mananciais são contaminados pelo esgoto e resíduos sólidos. Essa poluição não apenas compromete a qualidade da água disponível, mas também afeta diretamente a saúde da população, que enfrenta surtos de doenças transmitidas por água contaminada, como a leptospirose e a hepatite A. Assim, a falta de água limpa não é apenas uma questão ambiental, mas se torna uma questão de saúde pública.

A situação se agrava em períodos de seca, como os enfrentados pelo Nordeste brasileiro, que sofre com a escassez prolongada de chuvas. Famílias que dependem da agricultura para subsistência encontram-se em extrema vulnerabilidade, vendo suas colheitas ruírem e suas fontes de renda se esvaírem. A migração forçada para centros urbanos, em busca de melhores condições, gera um ciclo vicioso de pobreza e falta de recursos, uma vez que nas cidades carecem de infraestrutura e serviços básicos, além de enfrentarem a discriminação por serem considerados “forasteiros”.

É imprescindível que o governo, em parceria com a sociedade civil, promova a conscientização sobre a importância da preservação e do uso responsável da água. Campanhas educativas nas escolas e comunidades podem ajudar a mudar comportamentos, e o investimento em tecnologias de reaproveitamento e eficiência hídrica é fundamental. Projetos de saneamento básico, que garantam o tratamento de esgoto e a disponibilidade de água potável, devem ser prioridade.

Somente por meio de um esforço conjunto entre gestão pública, sociedade e iniciativa privada será possível reverter este cenário de escassez e construir um futuro sustentável. A água é um direito de todos e sua preservação deve ser encarada como um compromisso urgente e inadiável, pois garantir acesso à água limpa é garantir saúde, dignidade e desenvolvimento para as futuras gerações.

Análise do Modelo 2 de Redação Sobre A falta de Água

A redação apresenta uma abordagem clara e relevante sobre a crise da água, problematizando com eficácia suas implicações sociais e ambientais. O tema é pertinente e atual, o que demonstra um ótimo entendimento do contexto contemporâneo.

O desenvolvimento das ideias é estruturado em parágrafos bem articulados e coesos, permitindo uma leitura fluida. Os pontos fortes dessa redação incluem a clareza na exposição do tema e a organização lógica dos argumentos.

A introdução establece o problema e a gravidade da situação, enquanto o desenvolvimento apresenta casos concretos que evidenciam as consequências da crise hídrica. O uso de exemplos, como a migração forçada no Nordeste e as doenças relacionadas à água contaminada, fortalece a argumentação ao conectar dados e relatos à realidade vivida por muitas famílias.

Além disso, a conclusão apresenta uma proposta de conscientização e ação prática, sugerindo medidas que podem ser adotadas para mitigar o problema, o que demonstra uma visão crítica e propositiva.

Entretanto, existem áreas que poderiam ser aprimoradas. Embora a redação apresente dados relevantes, a inclusão de fontes concretas ou estatísticas poderia conferir maior credibilidade aos argumentos.

A elaboração de uma proposta de intervenção poderia também ser mais detalhada. Por exemplo, descrever como as campanhas educativas poderiam ser implementadas ou como o governo poderia selecionar as tecnologias de reaproveitamento seria uma adição valiosa.

Além disso, a transição entre algumas seções pode ser melhorada, pois em certos momentos a redação parece saltar de um ponto a outro sem uma ligação clara, o que pode causar certa confusão no leitor.

No que diz respeito ao uso da língua, o texto é, em sua maioria, consistente, mas alguns trechos podem ser mais cuidadosos em relação à pontuação e à construção de frases. Algumas passagens poderiam ser simplificadas para evitar a prolixidade, garantindo um estilo mais claro e direto.

Em síntese, a redação é relevante, bem estruturada e aborda um tema de grande importância. Com algumas melhorias na argumentação, detalhamento das propostas de atuação, e uma atenção nas transições e estilo de escrita, o texto pode alcançar um nível ainda mais elevado de excelência.

Competência Analisada Pontos Fortes Pontos Fracos
Demonstrar domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa Clareza na exposição das ideias. Alguns trechos com pontuação e construção de frases que podem ser melhorados.
Compreender a proposta da redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo Tema relevante e bem contextualizado. Faltam dados e estatísticas que poderiam fortalecer a argumentação.
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista Uso de exemplos concretos que evidenciam a problemática. Transições entre seções podem ser melhoradas.
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação Argumentação estruturada e consistente. Propostas de intervenção poderiam ser mais detalhadas.
Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos Conscientização e ação prática sugeridas. Falta de detalhamento na execução das propostas.

Modelo 3 de Redação Sobre A falta de Água

A água, um recurso vital e indispensável à vida, enfrenta uma crise global e alarmante que impacta diretamente a rotina de milhões de pessoas. A escassez desse recurso natural afeta não apenas o abastecimento das comunidades, mas também a agricultura, a saúde e a economia de países inteiros. Fatores como o crescimento populacional, as mudanças climáticas e a má gestão dos recursos hídricos intensificam a situação, fazendo com que a falta de água se torne um dos maiores desafios do século XXI.

No Brasil, a desigualdade na distribuição de água é evidente: enquanto algumas regiões sofrem com a seca severa, outras enfrentam problemas de enchentes e poluição. A combinação desses fatores revela um cenário complexo, que exige a conscientização da sociedade e ações efetivas por parte do governo. A educação ambiental surge como uma ferramenta crucial na transformação desse panorama. Ao promover a conscientização sobre o uso responsável da água, é possível cultivar hábitos que contribuam para a preservação desse recurso. No âmbito escolar, iniciativas que incentivem eventos de coleta seletiva, palestras e campanhas educativas podem fazer diferença significativa no comportamento das novas gerações. Empoderar os jovens com conhecimento é essencial para que se tornem agentes de mudança em suas comunidades.

Além disso, é fundamental que o governo implemente políticas públicas de gestão hídrica que priorizem a sustentabilidade. Investimentos em tecnologia para o reaproveitamento de água, como sistemas de irrigação inteligentes e o tratamento de água para reuso, são alternativas que podem minimizar o desperdício e aumentar a disponibilidade de água nas áreas mais afetadas. Outro aspecto importante é a preservação das reservas naturais, já que os ecossistemas desempenham um papel fundamental no ciclo da água. O desmatamento e a poluição dos rios comprometem a qualidade e quantidade desse recurso. Portanto, é imprescindível que a sociedade, a iniciativa privada e o poder público trabalham juntos para promover práticas de conservação que assegurem a integridade dos nossos mananciais.

Em suma, a falta de água é um problema que requer um esforço coletivo abrangente. A educação e a conscientização, aliadas a políticas públicas bem estruturadas e ações de preservação ambiental, podem transformar o futuro do abastecimento hídrico. É preciso agir agora para garantir que as próximas gerações tenham acesso a esse bem tão precioso. Somente com um compromisso verdadeiro e efetivo poderemos oferecer um futuro sustentável, onde a água não seja apenas um sonho distante, mas uma realidade acessível a todos.

Análise do Modelo 3 de Redação Sobre A falta de Água

A redação apresenta um tema relevante e atual, abordando a crise hídrica sob diversas perspectivas, o que demonstra uma boa compreensão do assunto em questão. A introdução, que menciona a importância da água e os desafios enfrentados, oferece um bom panorama para o desenvolvimento do texto.

Esse é um ponto forte, já que a contextualização inicial ajuda a preparar o leitor para os argumentos que serão apresentados.

Os parágrafos seguintes são bem estruturados e apresentam uma sequência lógica de ideias. A autora efetivamente interliga os problemas relativos à escassez de água com possíveis soluções, como a educação ambiental e a necessidade de políticas públicas eficazes.

O uso de exemplos concretos, como iniciativas escolares e tecnologias de reaproveitamento de água, enriquece a argumentação, gerando maior credibilidade para as propostas de intervenção sugeridas.

Entretanto, há áreas que podem ser aprimoradas para elevar ainda mais a qualidade da redação. Apesar de bem articuladas, as ideias poderiam ser mais aprofundadas. A argumentação, embora clara, carece de uma exploração mais detalhada de como as propostas podem ser concretizadas na prática.

Por exemplo, incluir dados ou estatísticas sobre a eficácia de programas de educação ambiental ou exemplos de regiões que implementaram políticas de gestão hídrica relevantes poderia fortalecer ainda mais os argumentos.

Além disso, à medida que o texto avança, algumas repetições de conceitos e uma certa falta de variedade vocabular podem ser observadas, o que diminui a riqueza linguística e pode enfraquecer a persuasão. A busca por sinônimos e a diversificação na construção de frases poderiam enriquecer o texto.

Por fim, a conclusão reforça a ideia de que a questão da água requer um compromisso coletivo, trazendo um bom fechamento ao tema. No entanto, uma chamada à ação mais incisiva, que convide o leitor a refletir sobre sua própria contribuição para a preservação da água, poderia aumentar o impacto da mensagem final.

Em resumo, a redação demonstra um bom domínio da escrita formal e um entendimento adequado da proposta, mas precisa de um maior aprofundamento nas argumentações e uma variação mais rica no uso da linguagem. Com algumas revisões e adição de exemplos concretos, o texto poderia alcançar uma qualidade ainda mais elevada.

Competência Analisada Pontos Fortes Pontos Fracos
Demonstrar domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa Uso adequado da norma culta da língua e boa estruturação textual. Algumas repetições de palavras e frases que podem ser aprimoradas para enriquecer o vocabulário.
Compreender a proposta da redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema Bom entendimento do tema e conexão com aspectos sociais e econômicos. Poderia explorar mais a fundo algumas áreas relacionadas, como dados e estatísticas que suportem as ideias apresentadas.
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista Ideações bem organizadas e lógica interna clara entre os argumentos. Argumentos poderiam ser mais aprofundados, com exemplos concretos mais robustos.
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação Utilização de conectivos e coerência na construção de ideias. A diversidade vocabular é limitada, o que compromete o impacto da argumentação.
Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos Propostas de intervenção são relevantes e bem fundamentadas. A chamada à ação na conclusão poderia ser mais direta e impactante para o leitor.

Modelo 4 de Redação Sobre A falta de Água

Água: O Crescente Desafio da Sustentabilidade

Nos dias de hoje, a escassez de água é um dos problemas mais alarmantes enfrentados pela humanidade. Esse recurso essencial, indispensável para a vida, tem sido cada vez mais escasso em várias regiões do planeta devido a diversos fatores, entre os quais se destacam o uso desmedido, a poluição e as mudanças climáticas. Essa crise afeta não apenas a disponibilidade de água potável, mas também a agricultura, a saúde pública e a qualidade de vida de milhões de pessoas. Diante desse cenário preocupante, é imperativo refletir sobre a importância de uma gestão sustentável da água, uma vez que o futuro do nosso planeta depende do uso consciente desse recurso.

De acordo com a Organização das Nações Unidas, cerca de 2,2 bilhões de pessoas vivem sem acesso a água potável, e esse número tende a aumentar caso não sejam tomadas medidas eficazes para reverter essa situação. O desperdício de água já se tornou uma prática comum em muitos setores, como na agricultura, onde os métodos de irrigação tradicionais consomem quantidades exorbitantes. Paralelamente, a poluição dos corpos hídricos, proveniente de resíduos industriais e esgoto doméstico, compromete a qualidade da água disponível e ameaça a vida aquática. Esse ciclo vicioso culmina na contaminação das fontes de água, tornando-a não apenas escassa, mas igualmente imprópria para consumo.

No entanto, o desafio da falta de água não se limita apenas à escassez física do recurso, mas também à falta de conscientização e educação ambiental. Muitos indivíduos ainda não percebem a gravidade da situação e continuam a adotar hábitos que agravam o problema. Campanhas de conscientização que promovam a preservação e o uso responsável da água são fundamentais para transformar essa realidade. Quando se entende a importância de economizar água e se busca alternativas, como a coleta de água da chuva e o tratamento de águas cinzas, as pessoas podem contribuir significativamente para a redução do desperdício.

Além disso, é essencial que os governos implementem políticas públicas que garantam a gestão sustentável dos recursos hídricos. Investimentos em infraestrutura de saneamento, controle da poluição e incentivo ao uso de tecnologias que reduzam o consumo de água são algumas das medidas que podem ser adotadas. A cooperação internacional também é vital, já que muitas bacias hidrográficas transcendem fronteiras, e é necessário que os países trabalhem juntos para preservar esse recurso.

Diante de um cenário tão desafiador, é urgente promover uma mudança de mentalidade em relação ao uso da água. A conscientização individual, aliada a ações coletivas e políticas eficazes, pode não apenas mitigar a escassez, mas também promover uma relação harmoniosa entre a humanidade e os recursos naturais. Somente assim poderemos garantir que as futuras gerações tenham acesso a água de qualidade, essencial para a sobrevivência e o desenvolvimento humano.

Análise do Modelo 4 de Redação Sobre A falta de Água

A redação apresenta um tema relevante e atual, abordando a problemática da escassez de água e buscando promover uma reflexão sobre a gestão sustentável desse recurso. Um dos aspectos positivos é a clareza na exposição das ideias, que permite ao leitor compreender facilmente a gravidade da situação no que diz respeito à escassez hídrica e seus impactos. A escrita é coesa e segue um fio lógico, interligando a introdução, desenvolvimento e conclusão de maneira harmônica.

A introdução é uma parte forte da redação, pois apresenta o tema e torna evidente a urgência da questão. O uso de dados concretos, como a estatística da Organização das Nações Unidas, enriquece a argumentação e dá credibilidade ao texto. Adicionalmente, a abordagem das várias frentes do problema, incluindo desperdício, poluição e falta de conscientização, demonstra uma boa capacidade de análise do tema, mostrando que o autor compreende a complexidade da questão.

Entretanto, embora o desenvolvimento contenha ideias coerentes e pertinentes, há espaço para uma maior profundidade na análise. Algumas propostas de ação, como campanhas de conscientização e políticas públicas, são mencionadas, mas poderiam ser detalhadas de forma mais específica, oferecendo exemplos concretos de como essas medidas poderiam ser implementadas. Isso ajudaria a fortalecer os argumentos e a dar mais substância à proposta de intervenção, que requer não apenas a identificação do problema, mas também soluções viáveis.

Além disso, a redação poderia se beneficiar de uma variedade maior de vocabulário e de estruturas frásicas, o que conferiria um ritmo mais dinâmico à leitura. O uso excessivo de termos repetidos, como “água” e “escassez”, pode tornar a leitura um tanto redundante e diminuir o impacto do texto. A inclusão de sinônimos e frases que diversifiquem a linguagem contribuiria para a fluidez e a expressividade da argumentação.

Do ponto de vista da estrutura, a conclusão reafirma de forma adequada a necessidade de mudança de mentalidade e a importância da conscientização. No entanto, é sempre recomendável que a conclusão tenda a um fechamento que convide à ação ou inspire o leitor a refletir ainda mais sobre a temática.

A tabela a seguir resume os pontos fortes e fracos identificados na análise da redação:

Competência Pontos Fortes Pontos Fracos
Competência 1: Demonstrar domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa. Clareza e coesão na escrita, com estrutura organizada que facilita a compreensão. Uso repetitivo de termos que pode prejudicar a fluidez da leitura.
Competência 2: Compreender a proposta da redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo. Apresentação de um tema atual e relevante, com análise de diferentes aspectos da escassez de água. As propostas de intervenção carecem de mais detalhes e exemplos concretos que reforcem a argumentação.
Competência 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista. Boa seleção de informações relevantes e dados concretos que fundamentam a argumentação. Podem ser exploradas mais relações entre os argumentos apresentados, aprofundando a conexão entre causa e consequência.
Competência 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação. Uso apropriado de conectivos e uma sequência lógica nas ideias abordadas. Pode haver maior variedade lexical e frásica para enriquecer a argumentação.
Competência 5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos. Reconhecimento da importância de ações coletivas e políticas públicas para a gestão da água. Falta de propostas mais elaboradas e específicas sobre como implementar as ações sugeridas.

Modelo 5 de Redação Sobre A falta de Água

Água: A Essência da Vida e o Desafio Atual

A água é um recurso essencial para a sobrevivência do ser humano e para o equilíbrio dos ecossistemas. No entanto, em várias regiões do mundo, a falta desse bem precioso já se tornou uma realidade alarmante. As causas desse problema são diversas e interligadas, refletindo um cenário que vai desde a poluição e o desperdício até as mudanças climáticas e a gestão inadequada dos recursos hídricos. Essa escassez não apenas compromete a saúde da população, mas também afeta a produção de alimentos, a conservação da biodiversidade e o desenvolvimento econômico.

Em primeiro lugar, a poluição das fontes de água é uma das principais responsáveis pela diminuição da oferta de água potável. Indústrias, urbanização descontrolada e práticas agrícolas inadequadas têm lançado resíduos tóxicos nos rios e lagos, tornando essas fontes impróprias para o consumo humano e limitando o acesso a um recurso que deveria ser abundante. Essa contaminação não apenas prejudica a saúde pública, causando doenças, mas também gera conflitos sociais quando comunidades competem por acesso à água limpa.

Além disso, a cultura do desperdício é um fator que contribui significativamente para a crise hídrica. A falta de conscientização sobre a importância da água leva à utilização excessiva e irresponsável deste recurso. Muitas vezes, hábitos simples, como deixar a torneira aberta enquanto se escova os dentes ou utilizar água potável para irrigar jardins, são negligenciados, resultando em um consumo desmedido. Campanhas educativas são urgentes para reverter esse cenário e ensinar a população a valorizar a água como um bem precioso.

Outro aspecto a ser considerado são as mudanças climáticas, que têm provocado secas severas em diversas partes do mundo. O aquecimento global, combinado com a urbanização e a desmatamento, afeta os ciclos naturais da água, resultando em mudanças nos padrões de chuvas e na disponibilidade de recursos hídricos. As regiões mais vulneráveis são as que sofrem as consequências mais drásticas, levando a um aumento em situações de pobreza e migrações forçadas.

Portanto, é imprescindível que ações urgentes e eficazes sejam implementadas para combater a crise da água. Isso inclui políticas públicas que promovam a preservação de nascentes e bacias hidrográficas, investimentos em tecnologias de tratamento e reutilização de água e, acima de tudo, a promoção da educação ambiental para conscientizar a população sobre a relevância desse recurso. A água é, sem dúvida, a essência da vida; respeitá-la e preservá-la é um dever de todos.

Análise do Modelo 5 de Redação Sobre A falta de Água

A redação em análise traz à tona questões relevantes e atuais em torno da crise da água, abordando aspectos como poluição, desperdício e mudanças climáticas. O texto demonstra um claro entendimento da importância desse tema e apresenta uma estrutura lógica que facilita a compreensão das ideias.

O uso de uma introdução sólida que contextualiza o problema e a sequência de argumentações coerentes são pontos positivos que destacam a capacidade de expor e defender um ponto de vista. Observa-se também uma boa transição entre os parágrafos, permitindo que a argumentação flua de maneira orgânica.

No entanto, algumas áreas podem ser aprimoradas para elevar ainda mais a qualidade da escrita. A redação, embora bem estruturada, poderia benefitar de uma linguagem mais diversificada e rica em vocabulário. O uso repetido de certas expressões, como “crise da água” e “recurso hídricos”, pode dar uma sensação de redundância.

Recomenda-se a inclusão de sinônimos ou frases equivalentes para enriquecer o texto e evitar a monotonia. Além disso, a elaboração de mais exemplos concretos ou dados estatísticos teria contribuído para a robustez dos argumentos, tornando-os mais convincentes e embasados na realidade.

Outro ponto a se considerar é a conclusão, que, embora sertrele cresce bem dos tópicos apresentados, poderia ter explorado com mais profundidade a proposta de intervenção. Uma descrição mais detalhada das ações sugeridas ajudaria a deixar claro como as soluções podem ser implementadas na prática, dando uma perspectiva de mudança mais tangível.

A redação toca em temas relevantes de direitos humanos, mas não articula essas questões de forma substancial em sua proposta.

A coesão e a fluidez da argumentação foram bem construídas, mas há espaço para um uso mais consistente de conectivos que facilitem ainda mais a transição entre ideias. Por fim, a pontuação e a ortografia estão, em sua maioria, corretas, mas uma revisão final poderia ter evitado pequenos deslizes que, quando acumulados, podem desviar a atenção do leitor.

Em resumo, a redação apresenta uma boa base de ideias e argumentos pertinentes, mas pode ser aprimorada em diversos aspectos como a diversidade linguística, a profundidade nos exemplos, a claridade na proposta de intervenção e a coesão textual.

Competência Analisada Pontos Fortes Pontos Fracos
Demonstrar domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa Estrutura lógica e fluidez na leitura. Repetição de expressões e necessidade de um vocabulário mais diversificado.
Compreender a proposta da redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo Clareza na contextualização do problema da água. Falta de exemplos concretos ou dados que embasem mais os argumentos.
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista Sequência de argumentos coerentes e bem relacionados. Maior uso de conectivos poderia melhorar a transição entre as ideias.
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação Coesão textual em grande parte do texto. Potenciais pequenos deslizes na pontuação e na ortografia.
Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos Temas pertinentes e relevantes relacionados aos direitos humanos. Proposta de intervenção pouco detalhada; falta de clareza sobre a implementação.

Esforço, estudo e perseverança

Ao longo deste artigo, exploramos diversos modelos de redação sobre A falta de Água, cada um abordando diferentes tópicos sobre este importante tema.

As análises detalhadas oferecidas visam não apenas ilustrar como construir argumentos sólidos e bem estruturados, mas também como cada competência do ENEM é avaliada e pode ser aprimorada.

O estudo cuidadoso desses modelos e a aplicação consciente dos feedbacks sugeridos são passos essenciais para quem busca a excelência na escrita e, por extensão, um desempenho superior no ENEM.

Lembre-se: a habilidade de argumentar e escrever de forma coesa e coerente não apenas eleva suas notas, mas abre portas para oportunidades no ensino superior, atuando como um divisor de águas na jornada educacional. Portanto, encorajo cada estudante a ver a preparação para o ENEM não como um obstáculo, mas como uma ponte para o futuro, onde a dedicação e o esforço dedicados agora podem transformar sonhos em realidades palpáveis.