05 Modelos de Redação Sobre Arquitetura Hostil [ENEM 2024]

Você está procurando modelos de redação sobre arquitetura hostil?

Então, você chegou ao lugar certo!

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Este artigo apresenta cinco modelos de redação sobre arquitetura hostil. O objetivo é fornecer material de estudo e aprimoramento da escrita para estudantes que almejam alcançar nota 1000 na redação do ENEM e outros vestibulares.

Os modelos exploram o tema da arquitetura hostil sob diferentes ângulos, abordando sua definição e origem, o impacto na sociedade e nos espaços urbanos, a relação com a exclusão social e o autoritarismo, além de possíveis soluções e alternativas para um urbanismo mais inclusivo.

Após cada redação, uma análise detalhada é realizada, oferecendo sugestões de melhorias e enfatizando as competências do ENEM presentes em cada texto.

Por meio destas avaliações críticas, focadas nas competências do ENEM, você poderá aperfeiçoar sua escrita e se preparar para atingir a pontuação máxima na redação.

Vamos lá!

redação sobre arquitetura hostil

Modelo 1 de Redação Sobre Arquitetura Hostil

Arquitetura Hostil no Brasil: Construindo Barreiras Invisíveis

Na sociedade brasileira contemporânea, um fenômeno silencioso, mas profundamente impactante, tem se desenhado através da arquitetura urbana: a arquitetura hostil. Este conceito refere-se ao design de espaços públicos que visa desencorajar seu uso por determinados grupos, especialmente os sem-teto e a população de rua. O Brasil, enfrentando desafios sociais e econômicos significativos, tornou-se um terreno fértil para essa prática, que levanta questões importantes sobre inclusão, empatia e o direito à cidade.

Essa arquitetura se manifesta de várias formas: bancos de praça com divisórias, superfícies irregulares para impedir o deitar, espinhos sob viadutos e em janelas de lojas. A intenção é clara: desencorajar a permanência de pessoas em situação de vulnerabilidade social nesses locais. Essas estruturas, muitas vezes disfarçadas de elementos estéticos ou de segurança, revelam uma faceta preocupante da urbanização: a exclusão deliberada de grupos marginalizados.

É fundamental entender que a arquitetura hostil no Brasil reflete e reforça desigualdades sociais preexistentes. Ao invés de abordar as raízes da pobreza e da falta de moradia, opta-se por uma “solução” que apenas afasta visualmente o problema, sem oferecer alternativas reais para aqueles que mais sofrem. Essa abordagem é um paliativo que ignora as causas profundas dos problemas sociais, atuando apenas em sua estética.

Por outro lado, a arquitetura hostil também suscita debates sobre o direito à cidade. As cidades deveriam ser espaços de inclusão e pertencimento, mas essas estruturas transmitem uma mensagem clara de exclusão. É um reflexo de políticas públicas que priorizam determinados grupos em detrimento de outros, perpetuando ciclos de pobreza e marginalização.

Para mudar essa realidade, é necessário um novo olhar sobre a arquitetura e o planejamento urbano no Brasil. É preciso promover uma arquitetura inclusiva, que considere as necessidades de todos os cidadãos, e que se alie a políticas públicas efetivas de combate à pobreza e à desigualdade social. Afinal, o espaço urbano deve ser um lugar de encontro, de diversidade e de coexistência harmônica, refletindo os valores de uma sociedade verdadeiramente inclusiva e empática.

Em suma, a arquitetura hostil no Brasil é um sintoma de uma sociedade que ainda luta para equilibrar desenvolvimento urbano e justiça social. O desafio está em reconhecer que as cidades são feitas de pessoas, e são para as pessoas. O reconhecimento e a integração de todos os cidadãos no tecido urbano não é apenas uma questão de empatia, mas um imperativo para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.

Análise do Modelo 1 de Redação Sobre Arquitetura Hostil

A redação apresentada aborda o tema “Arquitetura Hostil no Brasil: Construindo Barreiras Invisíveis” de maneira competente, evidenciando uma boa compreensão da proposta e aplicando conceitos relevantes das várias áreas do conhecimento para desenvolver o tema. A construção da argumentação é clara e bem estruturada, destacando-se pela capacidade de conectar o fenômeno da arquitetura hostil com questões sociais mais amplas.

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Um dos pontos fortes do texto é a maneira como descreve as manifestações físicas da arquitetura hostil e as intenções por trás dessas estruturas, demonstrando uma compreensão profunda do tema. A análise crítica das consequências dessa prática para grupos marginalizados e para a sociedade como um todo é outro aspecto positivo, indicando uma reflexão madura e uma capacidade de ver além das aparências.

No entanto, a redação poderia ser aprimorada em alguns aspectos. Embora mencione a necessidade de um novo olhar sobre a arquitetura e o planejamento urbano, falta uma proposta de intervenção mais concreta, detalhando como essas mudanças poderiam ser implementadas. Isso fortaleceria o texto, atendendo melhor ao critério do ENEM que pede uma proposta de intervenção relacionada ao tema.

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No que se refere à linguagem, o texto está bem articulado e utiliza um vocabulário adequado, demonstrando um bom domínio da língua portuguesa. A fluidez e a coesão textual também são pontos altos, facilitando a compreensão e tornando a leitura agradável.

Em resumo, a redação é eficaz em discutir o tema proposto, mas beneficiaria de uma proposta de intervenção mais detalhada. A seguir, uma tabela resumida da análise:

Critérios de Análise do ENEM Pontos Fortes Pontos a Melhorar
Compreensão da proposta Abordagem clara e relevante do tema
Aplicação de conceitos Boa conexão do tema com questões sociais
Construção de argumentação Argumentos claros e bem estruturados
Proposta de intervenção Falta de detalhamento na proposta de intervenção
Uso da língua portuguesa Bom vocabulário e fluidez textual

O texto demonstra um alto nível de competência em vários aspectos, sendo uma análise bastante sólida do tema proposto. Com ajustes na proposta de intervenção, poderá alcançar um desempenho ainda mais elevado.

Modelo 2 de Redação Sobre Arquitetura Hostil

Política de Exclusão: A Arquitetura Hostil nas Cidades Brasileiras

No panorama urbano do Brasil, a arquitetura hostil emerge como uma política silenciosa, mas eficaz, de exclusão social. Esta abordagem de design, que utiliza elementos construtivos para restringir o uso de espaços públicos por grupos marginalizados, especialmente pessoas em situação de rua, reflete uma política urbana que prioriza a estética em detrimento da inclusão social.

A arquitetura hostil manifesta-se por meio de bancos de praças com divisões, superfícies ásperas em locais propícios para repouso e obstáculos em áreas comuns. Tais estruturas, embora possam parecer triviais, representam uma forma tangível de segregação urbana. Ao invés de abordar as causas subjacentes da pobreza e da exclusão, opta-se por uma estratégia que, sob o véu do urbanismo, perpetua a invisibilidade social de grupos vulneráveis.

Essa tendência na arquitetura urbana brasileira não é apenas uma questão de design; é uma representação de políticas públicas que falham em reconhecer e abordar as necessidades de todos os cidadãos. Essa abordagem se alinha com uma visão de cidade que valoriza o desenvolvimento econômico e a ordem visual em detrimento da justiça social e da equidade. Ao escolher a exclusão ao invés da inclusão, perpetua-se um ciclo de marginalização e pobreza.

Contrastando com essa prática, é crucial adotar uma política de arquitetura e urbanismo mais inclusiva. O espaço urbano deve ser projetado para acolher, não para afastar. Uma política eficaz seria aquela que integra soluções habitacionais, assistência social e espaços públicos que promovam a interação e inclusão de todos os segmentos da sociedade.

Em resumo, a arquitetura hostil como política urbana no Brasil é um reflexo de uma escolha social e política mais ampla: a de ignorar em vez de confrontar as questões sociais complexas. A verdadeira solução reside em políticas públicas que abordem as causas da desigualdade e da exclusão, promovendo uma urbanização que seja verdadeiramente inclusiva e representativa de todas as camadas da sociedade.

Análise do Modelo 2 de Redação Sobre Arquitetura Hostil

A redação “Política de Exclusão: A Arquitetura Hostil nas Cidades Brasileiras” apresenta uma análise crítica e bem fundamentada sobre o uso da arquitetura hostil como instrumento de exclusão social em espaços urbanos. O texto está bem estruturado, seguindo uma lógica argumentativa clara, o que facilita a compreensão do leitor.

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Em relação à compreensão da proposta, a redação demonstra um entendimento aprofundado do tema. A escolha de focar na arquitetura hostil e suas implicações na exclusão social nas cidades brasileiras está alinhada com a proposta, e o desenvolvimento do tema é feito de maneira coesa e coerente. A argumentação é construída com base em observações pertinentes sobre como a arquitetura influencia a dinâmica social e urbana, o que mostra a aplicação de conceitos das várias áreas do conhecimento para desenvolver o tema.

No aspecto da construção de argumentação, a redação se destaca pela crítica embasada e pelo desenvolvimento lógico das ideias. Há uma transição fluida entre os pontos abordados, desde a descrição da arquitetura hostil até as implicações políticas e sociais dessa prática. Esta abordagem demonstra uma habilidade notável de análise crítica e de articulação de ideias complexas.

A proposta de intervenção apresentada, focada em uma política de arquitetura e urbanismo mais inclusiva, está bem alinhada com a problemática discutida. É uma sugestão relevante e factível, que demonstra um pensamento reflexivo sobre possíveis soluções para o problema abordado.

Quanto ao uso da língua portuguesa, a redação é exemplar. O texto é bem escrito, com um uso correto de gramática e ortografia, além de apresentar um vocabulário rico e adequado ao contexto. A fluidez e a clareza na escrita contribuem significativamente para a qualidade geral do texto.

Para aprimoramento, poderia ser interessante a inclusão de exemplos específicos de cidades ou projetos urbanos brasileiros onde a arquitetura hostil é evidente, para contextualizar ainda mais o argumento. Além disso, embora a proposta de intervenção seja adequada, poderia ser enriquecida com mais detalhes sobre como implementar essas políticas inclusivas no contexto urbano brasileiro.

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Em suma, a redação apresenta muitos pontos fortes, como a compreensão aprofundada do tema, a argumentação lógica e crítica, a proposta de intervenção relevante e o uso exemplar da língua portuguesa. Como ponto de melhoria, sugere-se a inclusão de exemplos mais específicos e detalhamento da proposta de intervenção.

Critérios do ENEM Pontos Fortes Pontos Fracos
Compreensão da proposta Entendimento aprofundado do tema
Aplicação de conhecimento Análise crítica e bem fundamentada
Argumentação Desenvolvimento lógico e coeso
Proposta de intervenção Proposta relevante e factível Detalhamento adicional da proposta
Uso da língua portuguesa Escrita fluente e gramaticalmente correta

Utilize a tabela acima para facilitar os seus estudos e para compreender quais são os pontos fortes e fracos que devem ser analisados com atenção na redação analisada.

Apenas após muita repetição e estudo é que você conseguirá perceber quais são os pontos da sua redação que precisam de mais atenção e quais pontos estão suficientemente adequados para o ENEM.

Vamos para o próximo modelo de redação!

Modelo 3 de Redação Sobre Arquitetura Hostil

Arquitetura Hostil e o Direito ao Espaço Público

A arquitetura hostil, uma prática crescente em ambientes urbanos, representa uma abordagem controversa no design do espaço público. Esta tendência, caracterizada pelo uso de elementos arquitetônicos para desencorajar a permanência de pessoas em determinados locais, especialmente os sem-teto, reflete um conflito entre estética urbana e direitos humanos. No Brasil, essa prática torna-se um espelho das tensões sociais, levantando questões críticas sobre inclusão, cidadania e o verdadeiro significado de espaço público.

Exemplos de arquitetura hostil incluem bancos de praça com divisórias, pisos inclinados e pinos em áreas propícias para descanso. Embora frequentemente justificada como medida de segurança ou manutenção da ordem, essa abordagem tem implicações profundas. Ela simboliza uma tentativa de controlar o uso do espaço público, excluindo, de maneira velada, certos grupos da sociedade, principalmente os mais vulneráveis.

Essa estratégia de design urbano levanta uma questão fundamental: o espaço público é realmente “público” se seleciona seus usuários? Ao negar a certos indivíduos o direito de usar esses espaços, a arquitetura hostil vai contra o conceito de cidadania e inclusão. Espaços públicos devem ser áreas de encontro, interação social e refúgio para todos, independentemente de status socioeconômico.

Além disso, essa prática reflete uma abordagem superficial para problemas sociais complexos. Em vez de abordar as causas subjacentes da falta de moradia e da pobreza, opta-se por uma “solução” que simplesmente remove a “inconveniência” visual dos espaços urbanos. Essa atitude ignora as necessidades humanas básicas e falha em reconhecer a dignidade de todos os cidadãos.

Para uma mudança efetiva, é essencial repensar a arquitetura e o planejamento urbano no Brasil. Precisamos de uma abordagem mais inclusiva, que priorize a função social dos espaços urbanos. Isso envolve não apenas a rejeição de designs hostis, mas também a implementação de políticas públicas que abordem a marginalização e promovam a inclusão social.

Em conclusão, a arquitetura hostil no contexto brasileiro não é apenas um problema de design urbano; é um sintoma de uma sociedade que ainda está aprendendo a equilibrar desenvolvimento, estética e justiça social. O desafio é criar espaços que sejam verdadeiramente públicos e inclusivos, refletindo um compromisso com os direitos e a dignidade de todos os cidadãos.

Análise do Modelo 3 de Redação Sobre Arquitetura Hostil

A redação “Arquitetura Hostil e o Direito ao Espaço Público” aborda de maneira eficaz e reflexiva a questão da arquitetura hostil em ambientes urbanos, principalmente no contexto brasileiro. O texto é bem articulado, apresentando argumentos consistentes e uma linha de raciocínio clara, o que facilita a compreensão do leitor sobre um tema complexo e atual.

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No que tange à compreensão da proposta, a redação demonstra um entendimento abrangente e crítico do tema. A discussão sobre como a arquitetura hostil afeta a inclusão social e o acesso aos espaços públicos é pertinente e bem desenvolvida. A escolha de se concentrar em como esses designs urbanos impactam os direitos humanos e a cidadania é uma aplicação eficaz de conceitos de várias áreas do conhecimento para explorar o tema.

A construção da argumentação é um dos pontos fortes da redação. O autor faz uma análise crítica da arquitetura hostil, questionando sua legitimidade e impacto no conceito de espaço público. A progressão lógica dos argumentos, da descrição das práticas à reflexão sobre suas implicações sociais e éticas, demonstra uma capacidade notável de análise e síntese.

A proposta de intervenção, focada na necessidade de repensar o design urbano e as políticas públicas para promover a inclusão, é pertinente e bem integrada ao restante do texto. Esta abordagem sugere uma compreensão profunda das questões subjacentes e das possíveis soluções para o problema da exclusão social no espaço urbano.

O uso da língua portuguesa é outro ponto forte da redação. O texto é bem escrito, com um vocabulário variado e adequado ao contexto, além de uma gramática e ortografia corretas. A fluidez e a clareza da escrita contribuem para a eficácia da comunicação das ideias.

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Para aprimorar a redação, poderia ser interessante incluir mais exemplos concretos e específicos de onde e como a arquitetura hostil se manifesta no Brasil, proporcionando um contexto mais rico e detalhado. Além disso, embora a proposta de intervenção seja relevante, um maior detalhamento sobre como implementar essas mudanças na prática seria benéfico para fortalecer ainda mais o argumento.

Em resumo, a redação apresenta muitos pontos fortes, incluindo a compreensão detalhada e crítica do tema, uma argumentação lógica e bem desenvolvida, uma proposta de intervenção relevante e o uso habilidoso da língua portuguesa. Como áreas de melhoria, sugere-se a inclusão de exemplos mais específicos e um detalhamento maior da proposta de intervenção.

Critérios do ENEM Pontos Fortes Pontos Fracos
Compreensão da proposta Entendimento abrangente do tema
Aplicação de conhecimento Análise crítica e reflexiva
Argumentação Consistência e progressão lógica
Proposta de intervenção Proposta relevante e integrada Detalhamento adicional da proposta
Uso da língua portuguesa Escrita clara e gramaticalmente correta

Modelo 4 de Redação Sobre Arquitetura Hostil

Espaços de Exclusão: A Arquitetura Hostil e seu Impacto Social

A arquitetura hostil, uma estratégia de design cada vez mais presente nas cidades brasileiras, levanta debates significativos sobre exclusão social e o papel dos espaços públicos. Caracterizada pelo uso de elementos arquitetônicos que desencorajam a permanência de certos grupos, especialmente pessoas em situação de rua, essa abordagem reflete uma realidade preocupante sobre como a sociedade lida com a marginalização.

Essa prática se manifesta de diversas maneiras: bancos de praças com divisórias, superfícies pontiagudas em locais propensos ao repouso, e obstáculos em áreas comuns. A justificativa muitas vezes recai sobre a segurança e a ordem, mas as consequências vão além, revelando uma tentativa de “higienização” urbana que exclui os mais vulneráveis. Esses elementos, ao invés de solucionar problemas sociais, apenas os mascaram, afastando a “inconveniência” da visão pública.

Este fenômeno arquitetônico no Brasil é um reflexo das desigualdades sociais e da abordagem das políticas públicas. Em vez de enfrentar as raízes da pobreza e da falta de moradia, opta-se por uma estratégia que marginaliza ainda mais os já excluídos. Tal abordagem contraria os princípios de um espaço público verdadeiramente democrático, destinado a ser um local de encontro e interação para todos, independentemente de seu status socioeconômico.

A arquitetura hostil não é apenas uma questão de design urbano, mas um problema social e ético. Ela questiona o papel da arquitetura na sociedade e como essa pode ser usada tanto para conectar quanto para dividir as pessoas. Os espaços urbanos devem promover a inclusão e o respeito pela diversidade, refletindo os valores de uma sociedade que se preocupa com todos os seus membros.

É crucial, portanto, repensar o planejamento urbano e a arquitetura no Brasil, adotando uma perspectiva mais inclusiva. A solução reside em projetos urbanos que considerem as necessidades de todos os cidadãos, e em políticas públicas que abordem de maneira efetiva as questões de desigualdade e exclusão social. O espaço público deve ser um reflexo de uma sociedade que valoriza e respeita a dignidade e os direitos de todos.

Em conclusão, a arquitetura hostil no contexto brasileiro é um sintoma de uma abordagem mais ampla que prioriza a estética em detrimento da inclusão. O desafio está em criar espaços que não apenas sejam esteticamente agradáveis, mas que também sejam acolhedores e inclusivos, promovendo uma sociedade mais justa e igualitária para todos.

Análise do Modelo 4 de Redação Sobre Arquitetura Hostil

A redação “Espaços de Exclusão: A Arquitetura Hostil e seu Impacto Social” aborda de maneira eficiente e crítica a questão da arquitetura hostil nas cidades brasileiras e seu impacto na exclusão social. O texto é bem-estruturado e articulado, apresentando uma análise coerente e reflexiva que facilita a compreensão do leitor.

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Em relação à compreensão da proposta, a redação demonstra um entendimento profundo do tema. A escolha de se concentrar na arquitetura hostil como um reflexo das desigualdades sociais e da abordagem das políticas públicas é uma aplicação eficaz de conhecimento multidisciplinar para explorar o tema. A discussão é bem fundamentada e relevante, refletindo uma compreensão crítica das implicações sociais e éticas dessas práticas arquitetônicas.

A argumentação é um dos pontos fortes da redação. O autor constrói sua análise em torno da ideia de que, enquanto a arquitetura hostil é frequentemente justificada por questões de segurança e ordem, suas verdadeiras implicações são a exclusão e marginalização de grupos vulneráveis. Esta linha de raciocínio é mantida de forma consistente ao longo do texto, demonstrando habilidades de análise e síntese.

A proposta de intervenção, focada na necessidade de repensar o planejamento urbano e a arquitetura para ser mais inclusiva, é uma contribuição valiosa e bem integrada ao argumento. Sugere uma compreensão aprofundada do problema e apresenta uma solução viável, destacando a importância de espaços urbanos que respeitem a dignidade e os direitos de todos.

O uso da língua portuguesa é outro ponto forte. A redação é bem escrita, com clareza e precisão linguística, e um vocabulário adequado ao contexto. A ortografia e a gramática são corretas, o que contribui para a qualidade geral do texto.

Para melhorar ainda mais, seria interessante incluir exemplos específicos de onde a arquitetura hostil é aplicada no Brasil, proporcionando um contexto mais detalhado. Além disso, a proposta de intervenção poderia ser enriquecida com mais detalhes sobre como implementar essas mudanças nas políticas públicas e no design urbano.

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Em resumo, a redação é forte na compreensão e desenvolvimento do tema, na argumentação coerente e crítica, na proposta de intervenção pertinente e no uso habilidoso da língua portuguesa. As áreas de melhoria incluem a inclusão de exemplos concretos e um maior detalhamento da proposta de intervenção.

Critérios do ENEM Pontos Fortes Pontos Fracos
Compreensão da proposta Entendimento profundo do tema
Aplicação de conhecimento Análise crítica e fundamentada
Argumentação Consistência e clareza
Proposta de intervenção Proposta viável e bem integrada Detalhamento adicional da proposta
Uso da língua portuguesa Escrita clara e gramaticalmente correta

E agora, vamos ao último modelo de redação para estudo e análise.

Modelo 5 de Redação Sobre Arquitetura Hostil

Arquitetura do Autoritarismo: O Design Hostil no Espaço Público

A arquitetura hostil, uma tendência crescente em muitas cidades brasileiras, reflete uma abordagem autoritária na gestão do espaço público. Essa prática de design, caracterizada pelo uso de elementos arquitetônicos que desencorajam a ocupação de certos espaços por grupos marginalizados, especialmente pessoas em situação de rua, simboliza uma forma de controle social que levanta sérias questões sobre liberdade, inclusão e direitos humanos.

Essa estratégia se manifesta por meio de bancos com divisórias, pisos anti-permanência e obstáculos em locais comuns, com o objetivo de evitar que determinados grupos utilizem esses espaços. Embora muitas vezes justificada como uma medida de segurança ou manutenção da ordem, a realidade subjacente é que ela representa uma forma de autoritarismo urbano, onde o design é usado como um instrumento de segregação e exclusão.

No Brasil, a adoção da arquitetura hostil reflete um aspecto mais amplo do autoritarismo, que se estende além da política para influenciar a vida cotidiana. Ao invés de abordar as causas fundamentais da marginalização, como a falta de moradia e a pobreza, opta-se por uma solução que simplesmente remove o “problema” da vista pública, empregando o design urbano para impor uma visão de ordem e controle.

Esta abordagem tem implicações profundas para a democracia e a liberdade no espaço público. O espaço público deve ser um local de encontro, interação e expressão para todos os cidadãos. Quando o design urbano é utilizado para limitar essas liberdades, ele atua como uma ferramenta de autoritarismo, negando a determinados grupos o direito de compartilhar e usufruir de espaços comuns.

Para enfrentar este desafio, é essencial que haja uma revisão crítica do uso da arquitetura hostil nas cidades brasileiras. É necessário promover um design urbano que seja inclusivo e acolhedor, que reconheça e respeite a diversidade e os direitos de todos os cidadãos. Políticas públicas devem ser direcionadas para enfrentar as causas reais da marginalização e criar espaços públicos que promovam a liberdade, a interação e a inclusão.

Em conclusão, a arquitetura hostil no Brasil não é apenas uma questão de design urbano; é um reflexo de uma tendência autoritária que busca controlar e limitar o acesso ao espaço público. O desafio é criar cidades que sejam verdadeiramente democráticas, onde o espaço público seja um reflexo de liberdade, inclusão e respeito pelos direitos de todos os cidadãos.

Análise do Modelo 5 de Redação Sobre Arquitetura Hostil

A redação “Arquitetura do Autoritarismo: O Design Hostil no Espaço Público” aborda de forma crítica e reflexiva a questão da arquitetura hostil nas cidades brasileiras, destacando suas implicações no âmbito do autoritarismo e da gestão do espaço público. A estrutura do texto é coesa, com uma progressão lógica de ideias que facilita a compreensão do leitor.

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Quanto à compreensão da proposta, a redação exibe um entendimento profundo do tema. O foco na arquitetura hostil como uma manifestação de autoritarismo urbano e sua influência na liberdade e direitos humanos é uma interpretação pertinente e bem fundamentada. O autor aplica conceitos de diversas áreas do conhecimento, como urbanismo, sociologia e política, para desenvolver o tema de maneira abrangente.

A argumentação é um ponto forte do texto. O autor articula claramente como a arquitetura hostil pode ser vista como uma forma de autoritarismo, usando exemplos específicos, como bancos com divisórias e pisos anti-permanência, para ilustrar seu ponto. Essa análise crítica demonstra uma habilidade notável de reflexão e síntese de ideias complexas.

A proposta de intervenção, voltada para a revisão crítica da arquitetura hostil e a promoção de um design urbano mais inclusivo, é relevante e bem integrada ao argumento central. Ela sugere uma compreensão aprofundada do problema e apresenta soluções viáveis, ressaltando a importância de políticas públicas focadas na inclusão e no respeito à diversidade.

No uso da língua portuguesa, a redação se destaca pela clareza, fluidez e correção gramatical. O vocabulário é adequado e variado, contribuindo para a expressão eficaz das ideias.

Como sugestão de melhoria, seria enriquecedor expandir a discussão com mais exemplos concretos do impacto da arquitetura hostil em diferentes regiões do Brasil, proporcionando uma análise mais detalhada e contextualizada. Além disso, a proposta de intervenção poderia ser ainda mais fortalecida com detalhes específicos sobre como implementar as mudanças sugeridas nas políticas públicas e no design urbano.

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Em resumo, a redação apresenta uma compreensão aprofundada e crítica do tema, uma argumentação bem construída e coesa, uma proposta de intervenção pertinente e um uso habilidoso da língua portuguesa. Como áreas de aprimoramento, sugere-se a inclusão de mais exemplos específicos e um detalhamento maior da proposta de intervenção.

Critérios do ENEM Pontos Fortes Pontos Fracos
Compreensão da proposta Entendimento profundo do tema
Aplicação de conhecimento Análise crítica e interdisciplinar
Argumentação Clareza e consistência
Proposta de intervenção Proposta relevante e bem articulada Detalhamento adicional da proposta
Uso da língua portuguesa Escrita fluente e gramaticalmente correta

Foco, estudo e perseverança.

Ao concluir este artigo, esperamos ter proporcionado um recurso valioso e inspirador para os estudantes que se preparam para o ENEM.

Cada modelo de redação apresentado aqui oferece uma visão única e uma análise profunda de um tema socialmente relevante, permitindo que você, estudante, explore diferentes perspectivas e refine suas habilidades de argumentação e escrita.

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Lembre-se, o sucesso na redação do ENEM não vem apenas do entendimento teórico, mas da prática constante e da capacidade de conectar ideias de maneira crítica e criativa.

Encorajamos você a continuar praticando, analisando cada exemplo detalhadamente, e aplicando esses aprendizados em suas próprias redações.

Acredite no seu potencial e mantenha-se motivado.

Seu esforço e dedicação são a chave para alcançar a nota 1000 e além. Boa sorte e sucesso em sua jornada acadêmica!