Você está procurando modelos de redação sobre o novo Ensino Médio?
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Este artigo apresenta cinco modelos de redação sobre o novo Ensino Médio. O objetivo é fornecer material de estudo e aprimoramento da escrita para estudantes que almejam alcançar nota 1000 na redação do ENEM e outros vestibulares.
Os modelos exploram o tema do novo Ensino Médio sob diferentes ângulos, abordando as mudanças estruturais, desafios políticos, impactos sociais e educacionais, e as implicações dessa reforma para o futuro da educação no Brasil.
Após cada redação, uma análise detalhada é realizada, oferecendo sugestões de melhorias e enfatizando as competências do ENEM presentes em cada texto.
Por meio destas avaliações críticas, focadas nas competências do ENEM, você poderá aperfeiçoar sua escrita e se preparar para atingir a pontuação máxima na redação.
Vamos lá!
Modelo 1 de Redação Sobre o Novo Ensino Médio
O Labirinto Educacional: Desafios e Críticas ao Novo Ensino Médio no Brasil
O Brasil, em sua contínua jornada de reformas educacionais, implementou recentemente uma nova estrutura para o Ensino Médio. Esta reforma, embora visasse modernizar e tornar o ensino mais atrativo, despertou uma série de críticas e preocupações. Este ensaio busca explorar as facetas dessa reforma, apontando suas lacunas e desafios com base em dados estatísticos e análises de fontes públicas.
Inicialmente, é crucial entender o contexto dessa mudança. Segundo dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), o Brasil apresentava, até a última década, altas taxas de evasão escolar e baixo desempenho acadêmico no Ensino Médio. Em resposta, a reforma introduziu maior flexibilidade curricular, permitindo aos estudantes escolherem áreas de aprofundamento. Contudo, essa flexibilidade é alvo de críticas. De acordo com a União Nacional dos Estudantes (UNE), há uma preocupação de que a escolha precoce por uma área específica possa limitar as oportunidades futuras dos jovens, especialmente em um país marcado por desigualdades educacionais e sociais.
Outro ponto de contestação é a implementação de itinerários formativos. Uma pesquisa da Campanha Nacional pelo Direito à Educação revela que apenas 30% das escolas públicas têm infraestrutura para oferecer mais de um itinerário formativo. Essa limitação implica que muitos estudantes não terão, de fato, a possibilidade de escolha prometida pela reforma. Além disso, a ênfase em disciplinas de formação técnica e profissionalizante, embora benéfica para alguns, pode desvalorizar o ensino humanístico e científico, essencial para uma formação integral.
A preocupação com a qualidade do ensino também é significativa. Dados do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (PISA) mostram que o Brasil ocupa posições inferiores nas áreas de leitura, matemática e ciências quando comparado a outros países. A reforma, ao não abordar diretamente a qualidade dos professores e a infraestrutura escolar, pode não contribuir efetivamente para a melhoria desses índices.
Ademais, a reforma do Ensino Médio no Brasil enfrenta o desafio da equidade. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as disparidades regionais em termos de acesso e qualidade da educação são marcantes. Há o risco de que as mudanças propostas aprofundem essas desigualdades, beneficiando apenas os estudantes de escolas privadas ou de regiões mais desenvolvidas.
Em conclusão, enquanto a reforma do Ensino Médio no Brasil apresenta uma tentativa de inovação e adaptação às novas demandas do século XXI, ela também carrega consigo uma série de críticas e desafios. É fundamental que essas questões sejam abordadas com políticas inclusivas e investimentos significativos em infraestrutura e formação de professores, garantindo assim uma educação de qualidade e equitativa para todos os estudantes brasileiros. A educação, afinal, é um direito fundamental e um pilar para o desenvolvimento de qualquer nação.
Análise do Modelo 1 de Redação Sobre o Novo Ensino Médio
A redação “O Labirinto Educacional: Desafios e Críticas ao Novo Ensino Médio no Brasil” aborda um tema de grande relevância social e educacional, demonstrando um bom entendimento da proposta e aplicando conceitos de diversas áreas de conhecimento.
O autor utiliza dados estatísticos e referências de fontes confiáveis como INEP, UNE e IBGE, enriquecendo o argumento com embasamento factual, uma prática altamente valorizada no ENEM.
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Em termos de estrutura, o texto segue uma organização lógica e coesa. Cada parágrafo apresenta um aspecto específico da reforma educacional, desenvolvendo o argumento de maneira clara e objetiva.
Há, no entanto, oportunidades para aprimorar a argumentação, oferecendo uma análise mais aprofundada ou exemplos mais variados, o que enriqueceria ainda mais o texto.
O domínio da norma culta da língua portuguesa é evidente, com poucos ou nenhum erro gramatical, demonstrando uma escrita fluente e adequada ao formato exigido pelo ENEM.
Seria benéfico, no entanto, explorar uma variedade maior de recursos estilísticos e de conectivos, o que agregaria mais sofisticação ao texto.
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Sobre a proposta de intervenção, o texto conclui com sugestões pertinentes para a melhoria do cenário educacional, alinhadas ao tema e demonstrando a capacidade do autor de pensar em soluções práticas e realistas.
No entanto, detalhar ainda mais estas propostas, especificando agentes e ações, fortaleceria este aspecto da redação.
Tabela de Avaliação:
| Critérios do ENEM | Pontos Fortes | Pontos Fracos |
|---|---|---|
| Domínio da Norma Culta | Uso correto da gramática e ortografia. | Poderia variar mais os recursos estilísticos. |
| Compreensão da Proposta | Entendimento claro do tema e uso de dados relevantes. | Beneficiaria de maior variedade de exemplos. |
| Seleção e Organização das Informações | Estrutura lógica e coesa. | Aprofundamento maior em alguns argumentos. |
| Demonstração de Conhecimento | Uso eficaz de dados e fontes confiáveis. | – |
| Proposta de Intervenção | Sugestões alinhadas ao tema. | Detalhamento mais específico das soluções propostas. |
Comentário Final: A redação é bem estruturada e demonstra um bom entendimento do tema, com uso eficiente de dados e fontes. Para aprimorar, recomenda-se explorar uma variedade maior de exemplos e aprofundar alguns argumentos.
Na parte de intervenção, detalhar mais as soluções propostas, especificando agentes e ações, tornaria o texto ainda mais completo. Mantendo o alto nível de domínio da língua e a clareza na exposição dos argumentos, esses ajustes contribuirão significativamente para o aperfeiçoamento da redação.
Modelo 2 de Redação Sobre o Novo Ensino Médio
Análise do Modelo 2 de Redação Sobre o Novo Ensino Médio
A redação “O Novo Ensino Médio no Brasil: Entre Inovações e Desafios” aborda um tema de grande relevância educacional e social, oferecendo uma perspectiva equilibrada sobre as recentes mudanças no sistema educacional brasileiro.
Demonstra um sólido domínio da norma culta da língua portuguesa, com um texto bem articulado, claro e livre de erros gramaticais ou ortográficos. Este aspecto facilita a compreensão e engaja o leitor efetivamente.
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Quanto à compreensão da proposta de redação, a redação demonstra um entendimento abrangente do tema. Conecta as alterações legislativas e estruturais, como a Lei nº 13.415/2017 e a flexibilização curricular, ao desenvolvimento nacional, evidenciando uma análise bem fundamentada.
No entanto, a inclusão de mais exemplos concretos ou estudos de caso enriqueceria a discussão, oferecendo um panorama mais detalhado das implicações práticas da reforma.
A estrutura do texto é outro ponto forte, seguindo uma organização lógica e coesa, com uma introdução contextualizadora, desenvolvimento abrangente e uma conclusão que sintetiza os pontos discutidos de maneira eficaz.
Apesar disso, o aprofundamento em estudos de caso ou exemplos específicos poderia adicionar uma camada de complexidade e realismo à argumentação.
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A proposta de intervenção, presente na conclusão, reflete sobre a necessidade de enfrentar os desafios para garantir o sucesso da reforma.
Esta seção, no entanto, poderia ser ampliada com a inclusão de propostas mais detalhadas, identificando agentes de mudança específicos e ações concretas, o que proporcionaria uma visão mais clara de como os desafios identificados podem ser efetivamente abordados.
Tabela de Avaliação:
| Critérios do ENEM | Pontos Fortes | Pontos Fracos |
|---|---|---|
| Domínio da Norma Culta | Uso correto da gramática e ortografia, com linguagem clara e precisa. | – |
| Compreensão da Proposta | Bom entendimento do tema, ligando a reforma educacional a um contexto mais amplo. | Incluir mais exemplos concretos ou estudos de caso. |
| Seleção e Organização das Informações | Estrutura lógica e coesa, com introdução, desenvolvimento e conclusão bem definidos. | – |
| Demonstração de Conhecimento | Conhecimento satisfatório sobre as mudanças legislativas e estruturais do Ensino Médio. | Aprofundamento em estudos de caso para ilustrar impactos práticos. |
| Proposta de Intervenção | Reflexão sobre a importância de enfrentar os desafios da reforma. | Detalhamento mais específico das propostas de intervenção. |
Em resumo, a redação apresenta uma análise bem fundamentada e estruturada do Novo Ensino Médio no Brasil, destacando-se pelo domínio da língua portuguesa e pela organização lógica das informações.
Com algumas melhorias na inclusão de exemplos mais concretos e no detalhamento das intervenções propostas, o texto poderia alcançar um nível ainda mais elevado de qualidade e relevância, alinhando-se aos critérios de avaliação do ENEM.
Modelo 3 de Redação Sobre o Novo Ensino Médio
Reformulando o Futuro: Desafios Políticos no Novo Ensino Médio Brasileiro
A educação, um pilar fundamental para o crescimento e desenvolvimento de uma sociedade, está no centro das atenções no Brasil com a implementação do Novo Ensino Médio. Esta reforma, marcada por controvérsias e esperanças, coloca em evidência os desafios políticos intrínsecos à educação. Este ensaio busca explorar as implicações políticas dessa reforma, analisando como ela pode moldar o futuro educacional do país.
A reforma do Ensino Médio, promulgada pela Lei nº 13.415/2017, propõe mudanças estruturais significativas. Entre elas, destacam-se a flexibilização do currículo, com a introdução de itinerários formativos, e a ampliação da carga horária. Essas mudanças visam a uma educação mais alinhada às necessidades dos estudantes e às demandas do mercado de trabalho. No entanto, tais alterações trazem à tona complexos desafios políticos.
Um dos principais desafios é a equidade na implementação da reforma. O Brasil é um país de dimensões continentais com disparidades regionais acentuadas. Garantir que todas as regiões e escolas, principalmente as públicas, tenham recursos para adaptar-se à nova estrutura curricular é uma questão política e social crucial. A falta de infraestrutura e de investimentos em algumas áreas pode agravar as desigualdades educacionais, contrariando o princípio da igualdade de oportunidades.
Além disso, a reforma impõe o desafio de formar e capacitar professores para um modelo de ensino mais flexível e diversificado. A política educacional deve contemplar programas efetivos de formação continuada para os educadores, assegurando que estejam preparados para os novos paradigmas pedagógicos. Sem isso, corre-se o risco de uma implementação superficial da reforma, que não atinja seus objetivos de inovação e melhoria da qualidade de ensino.
Outro aspecto crítico é a participação da sociedade civil no processo de reformulação do Ensino Médio. A política educacional brasileira tem sido frequentemente criticada por decisões centralizadas e falta de diálogo com as partes interessadas, incluindo estudantes, professores e especialistas. Uma abordagem mais inclusiva e democrática é essencial para criar um sistema educacional que atenda verdadeiramente às necessidades e expectativas da população.
Em síntese, o Novo Ensino Médio no Brasil representa não apenas uma mudança curricular, mas também um desafio político. Assegurar a equidade, investir na formação de professores e promover uma gestão democrática e participativa são aspectos cruciais para que a reforma alcance seu potencial transformador. A educação, afinal, é um direito de todos e um instrumento vital para o desenvolvimento de qualquer nação. A política educacional, portanto, deve ser uma prioridade, refletindo o compromisso do país com o futuro de suas gerações.
Análise do Modelo 3 de Redação Sobre o Novo Ensino Médio
A redação “Reformulando o Futuro: Desafios Políticos no Novo Ensino Médio Brasileiro” aborda uma temática crucial, focando nos desafios políticos associados à implementação da reforma do Ensino Médio no Brasil.
Esta análise detalhada destaca os aspectos mais relevantes do texto, seguindo os critérios de avaliação do ENEM.
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A redação exibe um bom domínio da norma culta da língua portuguesa, com clareza e coerência na exposição das ideias.
No entanto, o enriquecimento da expressão escrita através de uma maior variedade de recursos estilísticos e conectivos poderia aprimorar o texto, tornando-o mais fluído e sofisticado.
Em relação à compreensão da proposta, a redação faz um excelente trabalho ao conectar as mudanças propostas pela Lei nº 13.415/2017 com as realidades sociais e econômicas do Brasil, evidenciando um entendimento abrangente do tema.
A inclusão de exemplos específicos ou estudos de caso proporcionaria uma perspectiva mais aprofundada sobre as implicações políticas da reforma.
A estrutura do texto é bem organizada, com uma sequência lógica que facilita a compreensão do leitor.
Cada ponto é abordado de forma sistemática, contribuindo para a coesão geral do ensaio. O aprofundamento em políticas educacionais existentes e a exploração de como elas poderiam ser adaptadas às novas demandas enriqueceriam a análise.
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A proposta de intervenção é relevante e bem articulada, sugerindo a necessidade de equidade, formação de professores e gestão democrática.
Detalhar essas propostas com mais especificidade, identificando agentes de mudança e ações práticas, fortaleceria ainda mais essa seção do texto.
Tabela de Avaliação:
| Critérios do ENEM | Pontos Fortes | Pontos Fracos |
|---|---|---|
| Domínio da Norma Culta | Clareza e coerência na exposição das ideias. | Enriquecer a expressão escrita com mais recursos estilísticos e conectivos. |
| Compreensão da Proposta | Conexão eficiente entre a reforma educacional e as realidades sociais e econômicas do Brasil. | Inclusão de exemplos específicos ou estudos de caso. |
| Seleção e Organização das Informações | Estrutura lógica e coesa do texto. | Aprofundamento nas políticas educacionais existentes. |
| Demonstração de Conhecimento | Entendimento satisfatório dos aspectos políticos e educacionais da reforma. | Exploração detalhada de políticas educacionais adaptadas às novas demandas. |
| Proposta de Intervenção | Propostas de intervenção pertinentes e bem integradas ao tema. | Detalhamento específico de agentes de mudança e ações práticas. |
Em suma, a redação oferece uma análise crítica e bem fundamentada dos desafios políticos do Novo Ensino Médio no Brasil.
Com algumas melhorias na expressão escrita, aprofundamento de exemplos e detalhamento nas propostas de intervenção, o texto teria um impacto ainda maior, elevando sua qualidade e relevância de acordo com os padrões do ENEM.
Modelo 4 de Redação Sobre o Novo Ensino Médio
Educação em Transformação: O Novo Ensino Médio e os Desafios Globais
No cenário contemporâneo, marcado por rápidas mudanças e desafios globais, a educação se tornou um campo de constante evolução. Nesse contexto, o Brasil se destaca com a implementação do Novo Ensino Médio, uma reforma educacional que busca alinhar o país às tendências educacionais internacionais. Este ensaio explora como essa reforma se insere nos desafios globais da educação, destacando tanto suas potencialidades quanto seus obstáculos.
A Lei nº 13.415/2017, que institui o Novo Ensino Médio no Brasil, propõe uma série de mudanças estruturais. Dentre elas, a flexibilização do currículo e a introdução de itinerários formativos são as mais notáveis. Essas inovações visam preparar melhor os estudantes para um mundo em constante transformação, equipando-os com habilidades e conhecimentos mais alinhados às demandas contemporâneas, como a tecnologia, a sustentabilidade e o pensamento crítico.
Entretanto, inserir o Brasil no contexto dos desafios globais da educação não é uma tarefa simples. Um dos maiores desafios é garantir a equidade na implementação dessas mudanças. As disparidades regionais, especialmente em um país de dimensões continentais como o Brasil, representam um obstáculo significativo. Assegurar que todas as escolas, independentemente de sua localização e recursos, possam oferecer um ensino de qualidade é fundamental para o sucesso dessa reforma.
Outro aspecto crítico é a preparação dos educadores para esse novo paradigma. A formação continuada de professores é essencial para que possam lidar efetivamente com um currículo mais flexível e interdisciplinar. Além disso, a necessidade de integrar tecnologias digitais e novas metodologias de ensino requer uma atualização constante dos profissionais da educação.
Ademais, há o desafio de alinhar o currículo do Novo Ensino Médio com os objetivos globais, como os propostos pela Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas. Incorporar temas como sustentabilidade, direitos humanos e cidadania global é crucial para formar cidadãos conscientes e responsáveis, capazes de enfrentar os desafios do século XXI.
Em conclusão, o Novo Ensino Médio no Brasil representa um passo importante na direção de uma educação mais moderna e alinhada com os desafios globais. No entanto, para que essa reforma seja eficaz, é fundamental abordar questões como equidade, formação de professores e integração de temas globais no currículo. Somente assim, o Brasil poderá assegurar que sua juventude esteja preparada para contribuir de forma significativa no cenário global, promovendo desenvolvimento sustentável e uma sociedade mais justa e igualitária.
Análise do Modelo 4 de Redação Sobre o Novo Ensino Médio
Modelo 5 de Redação Sobre o Novo Ensino Médio
Entre Avanços e Impasses: O Novo Ensino Médio e as Disputas Políticas na Educação Brasileira
A educação, um dos alicerces mais significativos para o desenvolvimento de uma nação, está frequentemente no epicentro de intensas disputas políticas. No Brasil, a implementação do Novo Ensino Médio, estabelecido pela Lei nº 13.415/2017, não está imune a este cenário. Este ensaio visa refletir sobre as controvérsias políticas que cercam essa reforma e como elas influenciam o rumo da educação no país.
A reforma do Ensino Médio foi proposta com o objetivo de modernizar a educação brasileira, oferecendo um currículo mais flexível e alinhado às necessidades e interesses dos estudantes. A introdução de itinerários formativos e a ampliação da carga horária são algumas das mudanças mais significativas. Em teoria, estas alterações visam preparar melhor os jovens para os desafios do mercado de trabalho e para a vida cidadã no século XXI.
Entretanto, a implementação desta reforma tem sido marcada por intensas disputas políticas. Uma das principais controvérsias reside na forma como foi conduzida: muitos críticos argumentam que faltou um amplo debate com a sociedade civil, incluindo educadores, estudantes e especialistas em educação. Esta percepção de uma reforma “imposta” acirra o debate político, com preocupações de que as mudanças não refletem as reais necessidades e contextos das escolas brasileiras.
Outra questão central é a equidade na aplicação da reforma. Dada a vasta diversidade e desigualdade regional do Brasil, existe o temor de que a reforma beneficie principalmente as regiões e escolas mais ricas, agravando as disparidades educacionais já existentes. A política educacional, neste contexto, enfrenta o desafio de garantir que as mudanças no Ensino Médio sejam implementadas de forma justa e inclusiva em todo o país.
Além disso, a reforma levanta questões sobre a autonomia e o pluralismo na educação. Disputas políticas sobre o conteúdo curricular e a metodologia de ensino refletem diferentes visões sobre o papel da educação na formação de cidadãos. A tensão entre perspectivas conservadoras e progressistas se manifesta em debates sobre temas como educação sexual, história e cultura afro-brasileira e indígena, e educação para a cidadania.
Em conclusão, o Novo Ensino Médio no Brasil é um campo fértil para disputas políticas que refletem visões divergentes sobre o futuro da educação no país. Para que a reforma atinja seus objetivos de modernização e inclusão, é imperativo que haja um diálogo aberto e construtivo entre todos os stakeholders, respeitando as diversas realidades do país e garantindo uma educação de qualidade e acessível a todos. Afinal, a educação é um direito fundamental e um pilar essencial para a construção de uma sociedade mais justa e democrática.
Análise do Modelo 5 de Redação Sobre o Novo Ensino Médio
A redação “Entre Avanços e Impasses: O Novo Ensino Médio e as Disputas Políticas na Educação Brasileira” mergulha na complexa intersecção entre educação e política no Brasil, enfocando na reforma do Ensino Médio.
Esta análise segue os critérios de avaliação do ENEM para proporcionar um feedback detalhado.
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A redação exibe um domínio competente da norma culta da língua portuguesa, articulando as ideias de maneira clara e coerente. O texto mantém uma estrutura lógica e uma progressão temática que facilita o entendimento do leitor.
Porém, aprimorar a expressão escrita com uma variedade mais ampla de recursos estilísticos e conectivos enriqueceria ainda mais a redação.
No que diz respeito à compreensão da proposta, o ensaio faz um excelente trabalho ao explorar as dimensões políticas da reforma do Ensino Médio.
A discussão sobre a falta de debate amplo com a sociedade civil e as preocupações com a equidade de implementação da reforma reflete um entendimento profundo do tema. Incluir exemplos concretos ou estudos de caso ajudaria a ilustrar melhor esses pontos.
A seleção e organização das informações são bem executadas. O ensaio segue uma estrutura clara, com uma introdução que estabelece o cenário, seguida por um desenvolvimento detalhado dos desafios e controvérsias, e uma conclusão que amarra os pontos discutidos.
A inclusão de mais detalhes sobre as perspectivas opostas nas disputas políticas poderia proporcionar uma visão mais equilibrada e aprofundada.
A redação demonstra um conhecimento satisfatório sobre as implicações políticas da reforma educacional, mas poderia se beneficiar de uma exploração mais detalhada de políticas educacionais específicas ou exemplos de outros países que enfrentaram desafios semelhantes.
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A proposta de intervenção, sugerindo diálogo aberto e construtivo entre todos os stakeholders, é pertinente e bem articulada. Detalhar essas propostas com mais especificidade, identificando agentes de mudança e ações práticas, fortaleceria a conclusão.
Tabela de Avaliação:
| Critérios do ENEM | Pontos Fortes | Pontos Fracos |
|---|---|---|
| Domínio da Norma Culta | Clareza e coerência na expressão escrita. | Enriquecer a redação com mais recursos estilísticos e conectivos. |
| Compreensão da Proposta | Reflexão profunda sobre as dimensões políticas da reforma. | Inclusão de exemplos concretos ou estudos de caso. |
| Seleção e Organização das Informações | Estrutura lógica e clara do texto. | Detalhes adicionais sobre perspectivas opostas nas disputas políticas. |
| Demonstração de Conhecimento | Bom entendimento das implicações políticas da reforma. | Exploração de políticas educacionais específicas ou exemplos internacionais. |
| Proposta de Intervenção | Sugestões relevantes para diálogo aberto e construtivo. | Detalhamento de agentes de mudança e ações práticas. |
Em resumo, a redação apresenta uma análise crítica e bem fundamentada das disputas políticas em torno do Novo Ensino Médio no Brasil.
Com algumas melhorias na expressão escrita, inclusão de exemplos mais concretos, e um aprofundamento nas propostas de intervenção, o texto teria um impacto ainda maior, atendendo de forma mais completa aos padrões do ENEM.
Foco, estudo e perseverança para conquistar
Os modelos de redação sobre o Novo Ensino Médio apresentados são ferramentas valiosas para os estudantes que se preparam para o ENEM.
Eles não apenas ilustram a complexidade e a relevância da reforma educacional no Brasil, mas também servem como exemplos de como abordar um tema tão multifacetado de maneira crítica e bem fundamentada.
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Para os estudantes, esses modelos destacam a importância de um estudo aprofundado e focado, características essenciais para alcançar a nota máxima na redação do ENEM.
Entender as nuances da reforma do Ensino Médio e saber articulá-las dentro dos parâmetros da norma culta da língua portuguesa são habilidades que vão além do exame, preparando os jovens não só para o sucesso acadêmico, mas também para serem cidadãos mais informados e engajados.
Portanto, é essencial que os estudantes invistam tempo e esforço no estudo desses temas, aprimorando suas habilidades de escrita e compreensão crítica, para que possam expressar suas ideias de maneira clara, coesa e convincente no ENEM e além.
